"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 4 de outubro de 2015

OS PATOS, A FIESP, A CNI E OS COMUNISTAS


Os patos da FIESP se espalham em Brasília: protesto contra o aumento de impostos. O slogan é: 'Não vamos pagar o pato'. As fotos são de O Antagonista
A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo - FIESP, acaba de desovar em Brasília centenas de patinhos réplicas de um pato gigante inflável erguido na área da esplanada dos ministérios e Congresso Nacional. Trata-se da campanha campanha da Fiesp "não vou pagar o pato" que inclusive lançou site de abaixo assinado online contra a escalada de tributos a serem cobrados da sociedade brasileira para tapar o rombo aberto pelo governo do PT.

Cobrança de impostos em cascata faz parte da história do Brasil. Vá a uma biblioteca e compulse a coleção de jornais brasileiros do início do século passado. Lá estarão, invariavelmente, matérias que questionam a tributação excessiva que mata a economia do Brasil. 

Quantos painéis, palestras, seminários sobre a questão tributária já foram feitas pelas Federações de Indústrias de todos os Estados brasileiros e também da entidade mater desse sistema a Confederação Nacional da Indústria - CNI? Tudo conversa fiada.

Quem frequenta essas reuniões, debates e convescotes da FIESP e da CNI? Os maiores e mais poderosos empresários do Brasil. Alguns deles estão no xilindró em Curitiba de tanto roubar dinheiro público junto com a turma do PT. A reportagem-bomba do Estadão, conforme pode ser conferida aqui, acaba de revelar que a Medida Provisória do Lula, então presidente, foi "comprada" para beneficiar as montadoras de veículos com as tais "desonerações fiscais". Para a patuléia o pão que o diabo amassou. Para os marajás das montadoras orgias e bacanais em Paris, Londres e New York.

É de se indagar por que as FIESP e a CNI e todas as demais federações de indústrias ficaram caladinhas durante todos esses anos de reinado do PT levando água ao moinho do 'estado cartorial'. Além disso, o PT chegando ao poder turbinou o já inflado Estado brasileiro de acordo com a canhestra visão estatista que caracteriza todos os partidos de viés comunista. Na verdade o Brasil já é uma República comunista.

Enquanto isso os grandes empresários brasileiros da FIESC e da CNI, estavam não apenas calados, mas apoiando e financiando a permanência do PT no poder, o que continuam a fazer até agora, apesar de tudo.

ALIANÇA ESPÚRIA COM OS COMUNISTAS
E a sabujice desses empresários de araque é tamanha que a presidência do Conselho Nacional do SESI que integra o sistema CNI, foi entregue ao comando de Lula logo que assumiu o seu primeiro mandato. Lula designou então seu companheiro de fundação do PT, o sindicalista Jair Meneguelli, para o cargo de presidente do Conselho Nacional do SESI - Serviço Social da Indústria. Meneguelli ficou por lá até há pouco quando foi substituído pelo ex-ministro petista Gilberto Carvalho, o chefete dos ditos "movimentos sociais" do PT e homem de confiança de Lula.

Agora sob o fervilhar da escandalosa roubalheira do PT e seus sequazes, o governo da Dilma ameaça aboncanhar uma parte dos recursos que mantêm o SESI e o SENAI. Tanto o SESI como o SENAI, este último atuando de forma excelente na formação profissional que gera a mão-de-obra para a indústria, são mantidos por percentual que incide sobre a folha de pagamentos das indústrias. Esses recursos não são descontados dos trabalhadores sendo que as alíquotas incidem sobre o total da folha de pagamento por conta da empresa.

Uma das poucas coisas que funcionam no Brasil que são o Serviço Social da Indústria - SESI e o SENAI - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial, correm o risco de serem demolidos por Lula e seus sequazes, o mesmo Lula paparicado pelos grandes empresários que administram o sistema confederativo patronal.

Apesar de tudo isso que acabo de narrar seja a verdade absoluta dos fatos, os mega empresários brasileiros, muitos deles enjaulados em Curitiba pela Operação Lava Jato, continuam a afagar os comunistas do PT e seus asseclas. Eles querem restaurar o sistema de pilhagem do Estado que se iniciou desde o dia em que Lula subiu a rampa do Palácio do Planalto!
Numa coisa agora, eles têm razão. Nós, o povo brasileiro, não vamos pagar o pato dessa sacanagem, dessa roubalheira vergonhosa que destruiu a economia do Brasil.

O pato inflável de 12 metros na Esplanada dos Ministérios em Brasília

UMA PANELA DE PRESSÃO GIGANTESCA PRONTA PARA EXPLODIR
Nós não vamos pagar a conta porque mais cedo ou mais tarde haverá o confronto entre a esmagadora maioria do povo brasileiro e os seus algozes comunistas. Essa massa de ódio à vagabundagem soma algo já em torno de 90% da população brasileira que é de 204 milhões. Aliás, este confronto já está nas ruas, nas fábricas, nas fazendas e nas favelas que a ditadura do pensamento politicamente correto denomina assepticamente de "comunidades".

Uma das palavras de ordem de tudo quanto é empresário e seus operadores é "evitar o confronto". Eles aceitam tudo placidamente. Submeteram-se durante todos esses anos de lulopetismo ao avanço sistemático da engenharia social do neocomunismo do século XXI que corrompeu os padrões morais e instalou a anarquia e a impunidade em todas as esferas da sociedade brasileira.

Ver agora os mega empresários da FIESP desembarcando patos infláveis em Brasília não tem preço.

Não foi por falta de aviso aqui mesmo neste blog que a rocambolesca história de amor entre a dita burguesia com os comunistas do PT teria como epílogo o Brasil no fundo do poço.

Há muito anos cobria um evento empresarial em Blumenau, grande centro industrial catarinense e brasileiro. Em dado momento um desses empertigados empresários paulistas subiu à tribuna para discursar. O presidente de uma grande empresa de Blumenau estava ao meu lado e disse sem a menor cerimônia, sem mesmo baixar a voz: "esse sujeito é um dos maiores picaretas vagabundos do Brasil."

Aviso aos navegantes: graças à minha memória que reputo como razoável me lembro muito bem de tudo que vi e ouvi e continuo ouvindo ao longo da minha carreira profissional. 

04 de outubro de 2015
in aluizio amorim

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