Em rara aparição pública, o ex-ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Joaquim Barbosa foi à estreia da peça “O Topo da Montanha”, estrelada por Lázaro Ramos e Taís Araújo, na sexta-feira (9), em SP.
O espetáculo se baseia no último dia de vida de Martin Luther King, líder do movimento pelos direitos civis dos negros nos EUA.
Barbosa tem evitado declarações públicas – sobre o impeachment, por exemplo, ele se limitou a lembrar o que diz em palestras restritas: “É uma bomba atômica, um abalo sísmico que pode implodir o sistema político de vez.
Por isso, é preciso ter implicação direta forte de um presidente em fatos que legalmente justifiquem um afastamento”. Depois do espetáculo, ele conversou com a coluna.
Por isso, é preciso ter implicação direta forte de um presidente em fatos que legalmente justifiquem um afastamento”. Depois do espetáculo, ele conversou com a coluna.
O ministro do TCU Augusto Nardes, que relatou as contas do governo no Tribunal de Contas da União, tem se comparado ao senhor, dizendo que agora entende porque o senhor havia se aposentado.
Eu vi. Mas ele está enganado. Eu não saí por causa disso [pressão]. Claro que existe, por todos os lados, mas minha saída do STF foi planejada por mais de um ano. Eu nunca pensei em ficar lá o resto da minha vida. Eu já tinha feito muita coisa, já estava bom.
Eu vi. Mas ele está enganado. Eu não saí por causa disso [pressão]. Claro que existe, por todos os lados, mas minha saída do STF foi planejada por mais de um ano. Eu nunca pensei em ficar lá o resto da minha vida. Eu já tinha feito muita coisa, já estava bom.
O senhor acompanhou a disputa entre o governo e o TCU, que tentou afastar Nardes do julgamento das contas?
Sim, por cima. Fica muito feio pro governo essa situação toda, né? [Mudando de assunto] Você viu a peça? Gostou?
Sim, por cima. Fica muito feio pro governo essa situação toda, né? [Mudando de assunto] Você viu a peça? Gostou?
15 de outubro de 2015
Mônica Bergamo
Folha
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