A visita a um leprosário nos dá uma idéia do que é hoje o nosso judiciário.
Doentes em estágios diferentes da moléstia vemos muitos e com outros males; a todos lhes falta a modéstia.
Não é possível ungir com funções de tão alta relevância, molecotes de vinte e muitos ou trinta e poucos anos, em pleno frenesi procriatório.
Antes dos cinquenta anos uma pessoa ainda não tem vivência suficiente para entender as paixões humanas, os enganos e as tentações.
A subserviência aos poderosos do dia é um atalho tentador para a ascensão na carreira.
”A lei, ora a lei!” já dizia um caudilho detestado pelas gentes de São Paulo.
Ele , pelo menos, não era ladrão. Deixou apenas o mau exemplo de arrogância.Um judiciário que tolera o não pagamento de precatórios, perde todo dia, como o morfético, um pedaço de sua própria razão de ser.
Engavetamento de processos e contas no exterior não declaradas à Receita são apenas a ponta do iceberg.
A preguiça, a covardia e a venalidade é que farão a nau dos insensatos soçobrar quando colidir frontalmente contra os interesses nacionais, permitindo a criação de Kosovos disfarçados de reservas indígenas.
03 de maio de 2015
Carlos Maurício Mantiqueira é um livre pensador.
Nenhum comentário:
Postar um comentário