"Não sei como dar um título a coiss como estas".
Que tal corrupção? Ou desonesto corporativismo? Ou oportunismo? Oportunismo do ladrão que descobrindo a oportunidade do furto sem ser notado, sente-se impune e perdoado pela estupidez daqueles que próximos, não o vigiam. Por falta de instrumentos institucionais, ou pela inócua abundância deles.
Que tal... Bem deixa pra lá, pois não faltam preciosos vocábulos que retratem muito bem o que está acontecendo no Brasil, precisamente no Congresso.
Mas nunca "circo", senão para aqueles que estão se divertindo com o deprimente espetáculo republicano a que estamos assistindo. Expurgar o nome político dos registros e fatos mais do que consolidados na "casa do povo"? O que mais pode acontecer nesse país? Haja imaginação...
Autênticas organizações criminosas que agem à socapa dos possíveis controles, e organizam o caos da corrupção.
A cada escândalo, perde-se um pouco mais da esperança de que possamos no futuro edificar uma pátria com governantes e parlamentares decentes. Uma imoralidade que fere os brios nacionais.
Aqui, do lado de fora do poder, grassa a violência incendiando com o medo a sociedade, essa mesma que por falta de opção, elegemos representantes que nada representam e menos ainda a nós, cidadãos de 3a. classe, cuja obrigação única é votar, sob a pena de, se não o fizermos, sofrer as devidas sanções. E pagarmos, é claro, os zilhões de impostos que levam 5 meses do suado salário de cada brasileiro.
Enquanto a definição da maioridade penal gera inúteis polêmicas no parlamento, somos esfaqueados e assassinados pelas "crianças" protegidas pelo absurdo estatuto do menor (ECA), uma espécie de mãezona que dá um puxãozinho de orelha no 'homicida dimenor', que após a maioridade sequer tem em seus registros policiais os crimes praticados. Anistia ampla, geral e irrestrita...
Resta saber quem vela pelos mortos que pagaram com a vida o furto de um celular ou de uma bike.
Resta saber quem vela pelos mortos que pagaram com a vida o furto de um celular ou de uma bike.
Uma legalidade que desfigura a democracia, permitindo que a violência siga impunemente, num país cuja liberdade do cidadão pagador de impostos está cerceada por tantas regras e normas, que já não sabemos se podemos acender um cigarro na calçada, ou nela beber uma latinha de cerva. Certeza temos apenas uma: nossa vida depende da compaixão de bandidos...
Aquela placa "É proibido pisar na grama" terminou por inundar a vida com tantos preceitos e princípios normativos que acabou por manietar o cidadão, tirando dele direitos essenciais. E ainda pensam em calar seus pensamentos com a censura da mídia.
Perdemos até a noção do conceito de liberdade. Hoje não sabemos definir os seus limites, ou até mesmo o seu significado.
Um cipoal de obrigações e direitos numa cambulhada difícil de destrinçar, em que sobram claramente as obrigações, com suas mordidas em nossos calcanhares e a impunidade ameaçadora que nos cerca.
Aquela placa "É proibido pisar na grama" terminou por inundar a vida com tantos preceitos e princípios normativos que acabou por manietar o cidadão, tirando dele direitos essenciais. E ainda pensam em calar seus pensamentos com a censura da mídia.
Perdemos até a noção do conceito de liberdade. Hoje não sabemos definir os seus limites, ou até mesmo o seu significado.
Um cipoal de obrigações e direitos numa cambulhada difícil de destrinçar, em que sobram claramente as obrigações, com suas mordidas em nossos calcanhares e a impunidade ameaçadora que nos cerca.
Melhor exemplo, temos o desarmamento da sociedade, ou pior, temos a obrigação do voto... Um cabresto que permite a manipulação de eleitores absolutamente despreparados para votar, e assim mantidos por interesses políticos.
Na manutenção da massificação do grande contingente que alimenta a formação dos currais eleitorais, desenhando a "democracia numérica", está o poder do continuísmo de políticos que apenas cuidam dos seus interesses, e permanecem de costas para a sociedade.
Na manutenção da massificação do grande contingente que alimenta a formação dos currais eleitorais, desenhando a "democracia numérica", está o poder do continuísmo de políticos que apenas cuidam dos seus interesses, e permanecem de costas para a sociedade.
Assistimos o impávido colosso descendo a ladeira do desgoverno, e ainda há quem não saiba dar um nome a esbórnia dos tempos atuais...
31 de maio de 2015
31 de maio de 2015
m.americo
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