"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 1 de abril de 2015

NINGUÉM LIGA MAIS PARA O NOTÓRIO SABER E A ILIBADA REPUTAÇÃO






O Executivo, o Legislativo e o Judiciário agem de acordo com as suas conveniências, de toda a ordem, principalmente a política. No fundo, os três poderes não estão cumprindo adequadamente seu papel constitucional.

No caso da nomeação do novo ministro do Supremo, o Executivo deseja que o indicado seja simpatizante do PT, mas, recebeu informes de que o Congresso vetará nomes desse naipe. O PMDB, por outro lado, deseja indicar um nome da conveniência do partido, entretanto, o governo veta. E o notório saber e a ilibada reputação? Ora, ninguém liga mais para esses pequenos detalhes inseridos na Constituição.

Este é o verdadeiro motivo da demora na indicação do substituto do ministro aposentado Joaquim Barbosa, nomeado por Lula, que hoje avalia ter sido seu maior erro, sem falar a indicação da atual presidente, é claro.

SEM CUMPRIR PRAZOS

Quanto ao Judiciário, é o campeão na falta de celeridade do andamento processual, porque não se vê obrigado a cumprir prazos. Apenas os advogados são submetidos a prazos fatais, sob pena de perda das ações e prejuízos aos clientes.

O Legislativo caminha na mesma esteira dos outros dois poderes. Só correm quando são cobrados pelo povo, principalmente quando a massa vai às ruas protestar, como na Primavera Junina. Passada a onda de protestos, voltam a votar os projetos e emendas constitucionais a passos de tartaruga.

E assim, o país vai perdendo as oportunidades no cenário das nações. Quando advêm as crises, o primeiro e único penalizado é o trabalhador, como faz agora o ex-tucano Joaquim Levy, alçado a ministro da Fazenda pelo PT, que pretende fazer o ajuste fiscal em cima do trabalhador. 
Quando instado a incluir o imposto sobre grandes fortunas na pauta, faz cara de paisagem e não responde. O silêncio diz tudo, lógico.

EMPRESAS DESESTIMULADAS

Será muito difícil a política fiscal de Levy experimentar sucesso que todos esperam. Matar o doente agora (recessão e desemprego), na expectativa de que no ano que vem possa ressuscitar, é um risco muito grande. 
As empresas precisam de estímulo para manter e até ampliar a oferta de emprego.
Desestruturar, agora, significa a necessidade de um esforço maior para crescer novamente. 
Falam em 2016, mas eles sabem que no mínimo levará de três a cinco anos para plena recuperação da economia. 
Os EUA, maior potência do planeta, levou cinco anos após a crise de 2008 para respirar e gerar novos empregos.

01 de abril de 2015
Roberto Nascimento

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