"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 1 de abril de 2015

GAFES DE JOAQUIM LEVY VÃO DESGASTANDO SUA IMAGEM






Peemedebistas colecionam episódios “desastrados” de Joaquim Levy (Fazenda) para esticar a corda com o governo nas tratativas do ajuste fiscal. A análise de líderes da sigla é a de que Dilma Rousseff paga o preço por não ter um articulador confiável e joga holofotes em excesso sobre o ministro, sem preparo para liderar negociações políticas. 
“Ele vai se desgastando a cada dia. A fala sobre Dilma não põe sua permanência em risco, mas faz barulho”, afirma um cacique do PMDB.

Outro episódio que ainda não foi digerido pelos peemedebistas, e é usado para marcar a falta de tato do ministro, é a reunião com Eduardo Paes, em que os dois se desentenderam sobre a renegociação da dívidas de Estados e municípios.

O Planalto demonstrou a aliados ter consciência de que só tem chance de protelar a regulamentação das dívidas se apresentar proposta concreta sobre tributos estaduais, como o ICMS.
“Ou surpreende ou vai perder”, diz um senador da Comissão de Assuntos Econômicos, onde Levy fala esta terça-feira.

AO TRABALHO

Aloizio Mercadante (Casa Civil) reuniu ministros na última sexta-feira para, na palavra de um deles, colocar o governo para governar. A avaliação no Planalto é a de que é necessário impor logo uma agenda, para se tornar menos refém das crises, como agora.

Ministros do núcleo político de Dilma esperam que a nomeação de Edinho Silva para Secom traga também uma trégua do PT em relação às estratégias de comunicação do Planalto.

01 de abril de 2015
Vera Magalhães
Folha

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