"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 29 de março de 2015

NOVA CRISE: JOAQUIM LEVY VOLTA A CRITICAR DILMA E MANTEGA



Em matéria de indiscrição, Joaquim Levy se mostra imbatível
 
A relação entre o ministro da Fazenda Joaquim Levy e a presidente Dilma Rousseff voltou a ser estremecida por conta de uma declaração polêmica. Desta vez, o economista, em evento fechado para empresários na capital paulista, disparou que a petista “nem sempre faz as coisas da maneira mais simples e eficaz”.

“Acho que há um desejo genuíno da presidente de acertar as coisas, às vezes, não da maneira mais fácil… Não da maneira mais efetiva, mas há um desejo genuíno”, afirmou, conforme gravação do evento obtida pelo jornal “Folha de S. Paulo”.

Levy faz a referência à presidente Dilma em clima ameno, com tom informal, durante uma palestra à ex-alunos da Universidade de Chicago. A conversa ocorreu toda em inglês, com a frase original sendo : “I think that there is a genuine desire by the president to get things right, sometimes not the easiest way, but… Not the most effective way, but there is this genuine desire” (“A presidente realmente quer acertar. Nem sempre da maneira mais simples, do jeito mais eficiente, mas há um desejo genuíno”, em tradução direta).

ERROS DO PASSADO…

Uma pergunta sobre as mudanças efetuadas pela equipe econômica da presidente levou Levy a citar a presidente. O ministro costuma defender o ajuste fiscal citando “erros do passado”, fazendo clara referência à política econômica de Guido Mantega, ex-titular da pasta no governo Dilma.

A pergunta da plateia que levou o ministro a mencionar a presidente abordou as mudanças em curso e a equipe do Fazenda.
Em palestra a executivos de multinacionais há um mês, Levy chegou a dizer que o país deu uma “escorregadazinha” no campo fiscal, mas que a responsabilidade nas contas públicas foi retomada.

29 de março de 2015
Renato Costa
iG Minas Gerais

Nenhum comentário:

Postar um comentário