"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 4 de novembro de 2014

O BODE, A SALA E O FEDOR FUTURO


O bode na sala

 
Quem não se lembra da famosa historinha do bode na sala? Cansados da sala apertada, a mulher e os filhos de um trabalhador reclamam sem parar, para que ele resolva o problema. Por falta de meios de fazê-lo (ou por incompetência e má fé), o homem traz um velho bode para conviver com a família na sala.
 
Com o passar do tempo, o fedor terrível exalado pelo bode, o calor intenso e o aperto ainda maior, proporcionado pelo tamanho do novo hóspede, concentram as reclamações da família sobre a pobre criatura.
 
Como solução, o homem retira o bode da sala e imediatamente, um novo ar toma conta da casa. As brigas e reclamações acabam. A sala agora parece mais ampla e arejada e a família parece feliz e satisfeita com a sua “nova” situação.
 
É exatamente assim que a presidente Dilma e nossos amigos petistas parecem estar governando o país. Diante do enorme fiasco das contas públicas, afundadas por um déficit histórico (nunca antes visto na história “dessepaís”), a solução maravilhosa de Dilma e Cia Ltda foi… trazer um bode para a sala, aumentando o tamanho do buraco ao alterar a meta de superávit.
 
No país dos bodes e das salas apertadas, não é nenhuma novidade o uso dessa política fantasiosa para tratar dos problemas sérios que ameaçam a estabilidade econômica tão duramente conquistada por nós. Desde a piora nos índices, Dilma e a equipe petista elaboraram verdadeiras mágicas e manobras milagrosas para mascarar uma situação que o país vive há um bom tempo.
 
Foram exportações fictícias (as plataformas da Petrobrás, exportadas para ela mesma) e manobras “criativas” na contabilidade das contas públicas (contabilização dos recursos do BNDES como parte do caixa do Tesouro e outras “cositas más”). Tudo para impedir que o brasileiro enxergasse a realidade da destruição dos cofres públicos, da perda do controle inflacionário e do rumo galopante ao fundo do poço que nossos “amados líderes” determinaram.
 
Como se não bastasse o enorme déficit em nossas contas, causado pela incompetência e pela má fé dos que estão no poder, nosso governo ainda escolhe este excelente momento econômico do país para fazer mais caridade aos nossos “amigos” bolivarianos com nossos bolsos.
 
leão faminto
 
Além de mais dinheiro para Cuba, o governo perdoa dívida de US$20 Bilhões da Venezuela, aumenta os juros e… pasmem… parece quere ressuscitar a famosa “CIDE” como forma de aumentar a arrecadação.
 
Assim, para 2015 (e talvez para os próximos quatro anos) na grande sala chamada Brasil, o que se pode esperar mesmo é inflação em alta, gastos descontrolados, impostos novos (ou velhos de volta) e muita corrupção para aproveitar o que ainda sobrou do nosso sangue, suor e lágrimas.
 
Para a corja maldita que se apropriou de nossa nação, o único futuro que interessa é o deles. Este será perfumado por riquezas e fortunas das mais variadas.
 
Quanto ao resto de nós, aqueles que trabalham para viver e pagam os impostos escorchantes que sustentam a corja, ficaremos felizes em ficar apenas livres do bode; ao invés de ver nosso passado econômico dantesco retornar rapidamente e transformar o perfume do nosso futuro brilhante em um fedor insuportável.
 
E você, o que pensa disso?
 
04 de novembro de 2014
in visão panorâmica

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