Os partidos políticos estão se preparando para a disputa de outubro, priorizando a organização e a solução prática dos problemas de todas as campanhas.
Pela ordem, faz-se prioritariamente necessário o dinheiro para a compra de apoios e para pagamento dos marqueteiros da vez, que se aplicarão em produzir ideias, dourar currículos e criar motivações para tornar os candidatos interessantes ao eleitor.
Ainda são custos a engenharia que movimentará a usina de fofocas e futricas que rechearão as redes sociais, os programas de TV e rádio e o papelório, com frases de efeito, fotos maquiadas e promessas cujo cumprimento têm sido, há décadas, apenas um detalhe.
Poucas encenações se tornaram mais molestas do que as campanhas eleitorais dos nossos tempos.
Enfadonhas e incômodas na sua maioria, desrespeitosas e chocantes outras tantas, fazendo-se necessário, entre várias demandas empoeiradas na prateleira, que seja repensada a forma de preenchimento dos mandatos políticos e sua alternância. Pela ordem, faz-se prioritariamente necessário o dinheiro para a compra de apoios e para pagamento dos marqueteiros da vez, que se aplicarão em produzir ideias, dourar currículos e criar motivações para tornar os candidatos interessantes ao eleitor.
Ainda são custos a engenharia que movimentará a usina de fofocas e futricas que rechearão as redes sociais, os programas de TV e rádio e o papelório, com frases de efeito, fotos maquiadas e promessas cujo cumprimento têm sido, há décadas, apenas um detalhe.
Poucas encenações se tornaram mais molestas do que as campanhas eleitorais dos nossos tempos.
Há um descompromisso tão grande do eleitor para com o processo eleitoral que não é incomum a qualquer um de nós não saber em quem votamos nos últimos pleitos e porque assim escolhemos.
O voto virou uma opção irresponsável, mecânica, mera obrigação formal cujo exercício não nos deixa o direito de cobrar coisa alguma dos eleitos.
Não citemos nomes mas façamos uma análise do Senado, da Câmara dos Deputados, das assembleias legislativas e das câmaras municipais.
São instituições vergonhosas, com pouquíssimas exceções de seus membros. A produção do Poder Legislativo no Brasil é lamentável; as iniciativas são mínimas e as que se apresentam são quase sempre medíocres. Procure saber o que fez do mandato o senador, os deputados e o vereador que você elegeu. Uma miséria, uma indigência. E, claro, uma inconsequência de nossa parte porque somos quem os escolheu.
ELEIÇÃO POLÊMICA
São instituições vergonhosas, com pouquíssimas exceções de seus membros. A produção do Poder Legislativo no Brasil é lamentável; as iniciativas são mínimas e as que se apresentam são quase sempre medíocres. Procure saber o que fez do mandato o senador, os deputados e o vereador que você elegeu. Uma miséria, uma indigência. E, claro, uma inconsequência de nossa parte porque somos quem os escolheu.
ELEIÇÃO POLÊMICA
Teremos uma das mais polêmicas e, espera-se, renovadoras eleições dos últimos tempos no Brasil. Como ainda não foi aberto o período eleitoral, os candidatos não podem fazer campanhas.
Como já se sabe quem serão, quando provocados eles não deixam de apresentar suas plataformas. Há candidatos à reeleição para o governo em vários Estados brasileiros.
Como já se sabe quem serão, quando provocados eles não deixam de apresentar suas plataformas. Há candidatos à reeleição para o governo em vários Estados brasileiros.
Andando pelo país, é comum ver tais candidatos à reeleição prometendo que a prioridade de seus mandatos será a educação, ou a saúde ou a segurança, ou as três juntas, como se só agora tivessem tomado conhecimento dos problemas que vivemos nesses segmentos, os seus eleitores e suas famílias. Cara de pau ou desrespeito ao eleitor.
Alguns disputam sua reeleição; outros tiveram cargos ou responsabilidades administrativas nos governos que estão se encerrando. Por que não fizeram, ou fizeram pouco, ou se exerceram sem qualidade e compromisso quando estiveram sentados nos gabinetes com poder, com a caneta na mão e a autoridade que suas eleições lhes outorgou?
Alguns disputam sua reeleição; outros tiveram cargos ou responsabilidades administrativas nos governos que estão se encerrando. Por que não fizeram, ou fizeram pouco, ou se exerceram sem qualidade e compromisso quando estiveram sentados nos gabinetes com poder, com a caneta na mão e a autoridade que suas eleições lhes outorgou?
Dos protestos das ruas se aproveitam os vândalos, os saqueadores, os bandidos. É a face nociva, criminosa e estúpida dessas manifestações. Outros, contudo, têm identidade, consciência e vontade de mudança. Se houvesse legitimidade de nossos partidos e representatividade dos nossos políticos, você acredita que tais manifestações teriam ganhado a densidade que ganharam?
A sociedade quase sempre elege bandalhos, criminosos, gângsteres, bandidos e se conforma. Mas reclama quando a turba protesta, depreda, afronta. Quem não quer ver esse cenário se agravar, que vote com responsabilidade. Outubro está aí.
(transcrito de O Tempo)
25 de maio de 2014
Luiz Tito
A sociedade quase sempre elege bandalhos, criminosos, gângsteres, bandidos e se conforma. Mas reclama quando a turba protesta, depreda, afronta. Quem não quer ver esse cenário se agravar, que vote com responsabilidade. Outubro está aí.
(transcrito de O Tempo)
25 de maio de 2014
Luiz Tito
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