Os subscritores foram o primeiro-ministro da república popular de Donetsk, Alexander Borodai (cidadão russo, segundo Kiev) e o líder separatista de Lugansk, Alexei Kariakin, informou a imprensa local. A assinatura do documento foi a portas fechadas, sob medidas de segurança e apenas o canal de televisão russo Rossia-24 foi autorizado a estar presente.
Os rebeldes reconheceram que houve uma divisão entre os que apoiavam o ato de unificação de hoje e os que defendiam que a Novorossia deve incluir as oito regiões do sudeste, com grande número de russófonos.
BOICOTE ÀS ELEIÇÕES
Os secessionistas propõem-se a boicotar as eleições presidenciais deste domingo, em que são chamados às urnas 5 milhões de eleitores de Donetsk e Lugansk. As duas regiões representam 15% da população da Ucrânia.
As eleições presidenciais extraordinárias foram convocadas após o afastamento do Presidente Viktor Ianukóvitch, deposto no final de fevereiro após protestos diários de milhares de pessoas no centro da capital ucraniana, Kiev, ao longo de três meses.
A crise na Ucrânia começou em novembro de 2013, quando Ianukóvitch, considerado pró-russo, desistiu de assinar um acordo com a União Europeia e decidiu fortalecer os laços com a Rússia.
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