"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 25 de maio de 2014

CRISE NA UCRÂNIA: REPÚBLICAS INDEPENDENTES SE UNEM PARA FORMAR A NOVOROSSIA



 
As autoproclamadas “repúblicas populares independentes” de Donetsk e Lugansk unificaram-se hoje sob o nome Novorossia (Nova Rússia), em ato que ocorre na véspera das eleições presidenciais ucranianas. A cerimônia de unificação foi em um hotel de Donetsk, na presença de representantes de outras regiões do sudeste ucraniano: Odessa, Kherson, Nikolayev, Dnipropetrovsk e Zaparozhie.

Os subscritores foram o primeiro-ministro da república popular de Donetsk, Alexander Borodai (cidadão russo, segundo Kiev) e o líder separatista de Lugansk, Alexei Kariakin, informou a imprensa local. A assinatura do documento foi a portas fechadas, sob medidas de segurança e apenas o canal de televisão russo Rossia-24 foi autorizado a estar presente.

Os rebeldes reconheceram que houve uma divisão entre os que apoiavam o ato de unificação de hoje e os que defendiam que a Novorossia deve incluir as oito regiões do sudeste, com grande número de russófonos.

BOICOTE ÀS ELEIÇÕES

Os secessionistas propõem-se a boicotar as eleições presidenciais deste domingo, em que são chamados às urnas 5 milhões de eleitores de Donetsk e Lugansk. As duas regiões representam 15% da população da Ucrânia.

As eleições presidenciais extraordinárias foram convocadas após o afastamento do Presidente Viktor Ianukóvitch, deposto no final de fevereiro após protestos diários de milhares de pessoas no centro da capital ucraniana, Kiev, ao longo de três meses.

A crise na Ucrânia começou em novembro de 2013, quando Ianukóvitch, considerado pró-russo, desistiu de assinar um acordo com a União Europeia e decidiu fortalecer os laços com a Rússia.

25 de maio de 2014
Da Agência Lusa

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