"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 2 de fevereiro de 2014

O CASO LUPI: QUEM SABE UM DIURÉTICO PARA ACELERAR A URINA POLÍTICA?

O caso Lupi: Quem sabe um diurético para acelerar a urina política?  

 

 



Tome um diurético, expulse de seu organismo os “malfeitos”, dê um carão na opinião pública, use e abuse da amizade de um ex-presidente da República e dê declarações a imprensa brasileira, neste caso a Folha de São Paulo no dia 1º de fevereiro transportando um recado (minhas costas estão quentes) e vire piada política.

“O Lula me falou: Lupi, esquece, isso sai na urina”. (teria dito a Lupi o ex-presidente)

A princípio não podemos tomar esta declaração como equilibrada, muito menos partindo de um ex-presidente e político como Lula, que ao que tudo indica goza de um grande prestígio no eleitorado brasileiro e que saiu da presidência da República com sua reputação em alta e gozando de um grande respeito da sociedade brasileira, tido como patriota, possuidor de uma coragem pessoal para enfrentar os turbilhões da política nacional, lutador inconteste da causa pública, da inserção social dos menos favorecidos, dos desabrigados sociais que não se inseriam na divisão das riquezas nacionais, de um homem que sequer foi citado no processo 470 que abateu alguns parlamentares e membros de seu partido e governo.

Mais, sempre agiu com conduta na averiguação dos fatos que envolviam corrupção, este mal crônico que degasta a saúde pública, a educação, a formação intelectual de milhares de crianças, em fim , o pior mal de nossos dias. Incentivou o Ministério Público e deu autonomia às ações da Polícia Federal.
E agora companheiro?  Ou o presidente nacional do PDT está ameaçando alguém e se mostra com as costas quentes, ou está vivendo um “manotaço de afogado”, e, pior, usando o nome de Lula.

As denúncias a ele atribuídas são constantes nas páginas de nossa imprensa e devem ser apuradas, verídicas ou inverídicas e outorgando ao acusado o amplo direito de defesa, mas com os resultados e clareza que a sociedade exige.

Se não, convenhamos: é só tomar um diurético para acelerar a saída da urina do esquecimento? Vamos mijar na cabeça da sociedade brasileira?  Ou vamos dizer: “È uma receita do Lula”?
Não, não podemos nem urinar na cabeça da sociedade nem tampouco colocar na boca do ex-presidente Lula essa irresponsabilidade. A sociedade exige explicações.

02 de fevereiro de 2014
João Vicente Goulart

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