'Não é verdade que o governo alcançou integralmente a meta para o resultado primário. Isso aconteceu porque o Governo Federal contou com uma receita atípica, que não ocorrerá nos próximos anos, de R$ 35 bilhões - R$ 15 bilhões da concessão do Campo de Libra e R$ 20 bilhões do Programa de Recuperação Fiscal (REFIS). Sem essa receita extra, o Governo Central teria fechado o ano com um superávit primário de apenas R$ 40 bilhões, quase a metade o superávit programado.
Os dados oficiais divulgados até novembro mostram que a despesa do Governo Central cresceu R$ 102,1 bilhões, 14% de crescimento nominal, quase o dobro do crescimento do PIB nominal. Nesse mesmo período, o crescimento do investimento público do Governo Federal foi de apenas R$ 3,5 bilhões, ou 6,4%. Ou seja, a despesa não financeira do Governo Central cresce muito rápido, 14% de janeiro a novembro, enquanto o investimento público está praticamente estagnado em termos reais e em queda como porcentual do PIB".
Os dados oficiais divulgados até novembro mostram que a despesa do Governo Central cresceu R$ 102,1 bilhões, 14% de crescimento nominal, quase o dobro do crescimento do PIB nominal. Nesse mesmo período, o crescimento do investimento público do Governo Federal foi de apenas R$ 3,5 bilhões, ou 6,4%. Ou seja, a despesa não financeira do Governo Central cresce muito rápido, 14% de janeiro a novembro, enquanto o investimento público está praticamente estagnado em termos reais e em queda como porcentual do PIB".
Aécio Neves, presidente do PSDB
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