"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

A INFLUÊNCIA DE LULA NO SEGUNDO TEMPO SERÁ A DESGRAÇA DO PT E DO BRASIL


 
 
"A primeira vez que você vier a mentir e eu acreditar, a culpa será sua. A segunda, será minha"
 Theodor Leberecht Oswald Boehme
 
O brasileiro não é burro, muito menos idiota, muito embora quatro best-sellers nos digam respeito e devem levar todos os brasileiros à reflexão. Plinio Mendoza, Carlos Alberto Montaner e Álvaro Vargas Llosa, Luciano Pires, Olavo de Carvalho e os professores Mario Sergio Cortella e Renato Janine Ribeiro abordam um importante tema com sabedoria e por isso se tornaram leitura obrigatória dos brasileiros.
 
Luciano Pires o faz de forma divertida, afinal é um comunicador, em vez do termo idiota, faz uso do divertido termo pocotó. O título diz tudo: “Brasileiros Pocotó”. Luciano Pires é o que chamo de desperdício intelectual, pois deveria ser conhecido por todos os brasileiros, mas por ignorância ou entorpecimento intelectual, ou mesmo desconhecimento os brasileiros não acompanham seus divertidos podcasts, onde também temos o melhor da música brasileira, já que todos nós brasileiros perdemos um dos nossos melhores referenciais com a saída do mercado do selo Kuarup Discos.
 
E se cito idiota, não se ofenda, pois os professores Cortella e Janine Ribeiro explicam o uso correto do termo.
No livro Política - Para não ser idiota apresentam um debate inspirador sobre os rumos da política na sociedade contemporânea. São abordados temas como a participação na vida pública, o embate entre liberdade individual e bem comum, os vieses de escolhas e constrangimentos, o descaso dos mais jovens em relação à democracia, ou  a confusão que fazem acreditando ser esta a oclocracia que defendem, a importância da ecocidadania, entre tantos outros pontos que dizem respeito a todos nós.
Além dessas questões, claro, esses pensadores de nossa realidade apontam também algumas ações indispensáveis, como o trabalho com política na escola, o papel da educação nesse campo, como desenvolver habilidades de solução de conflitos e de construção de consensos. Enfim, um livro indispensável ao exercício diário da cidadania.
 
Assim como o livro de Luis Pazos, “O reizinho populista” deve ser de leitura obrigatória nos primeiros anos do ensino fundamental, até para que os brasileirinhos venham a entender porque um país com 40 Ministérios e Secretarias Especiais com status ministerial não pode dar certo.
Quando adultos entenderão de onde veio a dívida que terão que pagar,  ou de forma irresponsável transferir as próximas gerações como seus pais fizeram na era do peta, ou do apedeuta, e sua terceirizada.
 
O que tivemos até agora foi um entorpecimento coletivo, o qual veio a paralisar a parte do ser humano que lhe permite não apenas a atividade afetiva, assim endeusando um marginal, mas também a reflexiva e a cognitiva, dela resultando uma fé exagerada em uma realidade que prometia, mas não nos trouxe mudanças, sendo as verdadeiras mudanças, as que produziram resultados efetivos as mudanças realizadas no governo de Itamar Franco, com o fim do imposto inflacionário, o mais cruel dos impostos, pois penalizava os mais pobres e miseráveis, hoje retomado pela dupla de economistas governamentais, formada pelo navegador genovês Guido Mantega e a humorista gabroviana Dilma Rousseff, e as mudanças realizadas com programas desenvolvidos nos governos de Fernando Henrique Cardoso.                
 
"A primeira vez que você vier a mentir e eu acreditar, a culpa será sua. A segunda, será minha"
 Theodor Leberecht Oswald Boehme
 
A questão é que os podres e o péssimo exemplo do nosso ex-presimente estão surgindo como bombas no ar. Começa com o envolvimento de notórios PTistas com as principais lideranças mundiais do narcotráfico, com destaque ao sindicalista cocalero Evo Morales, que hoje infesta o Brasil com seus produtos, e não apenas a pasta, o crack, como a cocaína, mas também através dos carperos (uma espécie de MST paraguaio) e do militantes do EPP, estão infestando o Brasil com a craconha, também conhecida como zirrê, desireé, bazuco, mesclado ou criptonita, o que levou o Uruguai a legalizar a maconha, para que a craconha dos carperos em associação com o EPP - Exército do Povo Paraguaio. não venha a ocupar o espaço e assim ser porta de entrada para drogas mais pesadas.
E o que fazem nossos governantes, atuam no efeito, focam o tratamento, o importante é que os drogados não morram, no mais é apenas uma oportunidade de negócio para o Foro San Pablo, e assim logo teremos médicos cubanos especializados atuando em clínicas de reabilitação instaladas em cada quarteirão de todos os 5.570 municípios brasileiros.
 
Temos agora o livro bomba do ex-secretário nacional da Justiça Romeu Tuma Jr: “Reputações – Um Crime de Estado”, preenche uma lacuna, como fez o jornalista Jose Neumane Pinto “O Que Sei de Lula”, mas que não abordam a questão na sua profundidade necessária, pois ambos temem um estado aparelhado e que caminha para o totalitarismo. Sem contar uma série de livros sobre a história que se tornou conhecida como “Mensalão”, que teve o ex-presimente Lula como principal articulador, por muitos apontado como o chefe.
 
E nem mesmo a família está livre dos escândalos, com novos fatos revelados sobre as amantes e a forma rápida com que seus filhos se tornaram milionários.
 
E para quem conhece o mínimo de economia, sabe que nestes últimos 10 anos nada foi feito para fortalecer a nossa economia, além do processo rápido de desindustrialização, tivemos as desonerações seletivas e os empréstimos privilegiados do BNDES, os quais tiveram dois objetivos, criar empresas de sucesso, no melhor estilo das empresas que cresceram durante os anos 30 do Século passado na Alemanha. A similaridade é impressionante e deve assustar a todos que têm um pouco de conhecimento da história econômica do Século XX.
 
Outro fator é o que alimenta o jogo político-partidário, com o financiamento de campanhas. Se temos um pouco de justiça no Brasil na esfera eleitoral esta questão virá também a tona.
 
Mas de todos os motivos, se é que PTistas desejam continua na política, o principal motivo para que estes abandonem o peta está no exemplo que deu aos brasileirinhos. Se no primeiro tempo o peta conseguiu enganar a todos, isso não irá ocorrer no segundo tempo e é por isso fundamental que “O Chefe”, como o escritor Ivo Patarra nos escreve, que esta figura nefasta de nossa história seja deixada de lado, caso contrário, além de levar o Brasil a bancarrota, com um dos piores momentos de nossa economia, está tornando o Brasil um dos países mais violentos do mundo, onde temos mais de 200 mil mortes por ano devido a violência, somos campeões no que se refere a violência contra a mulher e no número de estupros, e mesmo com uma CPMI e uma Secretaria com status ministerial a triste realidade é cada dia pior, temos mais de 10% de nosso PIB comprometido com gastos relacionados a violência, como o fato de termos o maior investimento do mundo em eletrônica de segurança e a maior frota de veículos blindados, que inclui até mesmo carros populares. Este cenário a violência compromete, não apenas o bolso do contribuinte, mas principalmente a saúde, pois ultrapassamos este ano em mais de 5 milhões de pessoas atendidas devido a violência, como as vítimas de tentativa de homicídio, acidentes de trânsito e trabalho e das drogas, a quase totalidade exigindo internações. A grande maioria resulta em sequelas físicas e mentais. E a título de curiosidade, estima-se que no Brasil mais de 2 mil brasileiros estão jurados de morte por denunciarem violações aos direitos humanos e que mais da metade da imprensa sofre coerção ou restrição por entidades ligadas ao Estado, o que leva a um risco enorme de nossa liberdade.
 
O marketing político não se limitou a períodos pré-eleitoral, mas foi introduzido, no melhor estilo de um ministério da propaganda, para dentro do governo e deste para dentro do Estado, sendo o Fome Zero o melhor exemplo.
O Fome Zero era uma estratégia impulsionada pelo governo federal para assegurar o direito humano à alimentação adequada às pessoas com dificuldades de acesso aos alimentos. Tal estratégia se insere na promoção da segurança alimentar e nutricional buscando a inclusão social e a conquista da cidadania da população mais vulnerável à fome.
E o que temos, mais de um terço dos alimentos é desperdiçado, começa no campo e termina na mesa dos brasileiros, deixando como perdas uma quantidade excessiva de alimentos. Passa por não valorizarmos produtos da estação, que nem mesmo são divulgados adequadamente, e não contamos com políticas públicas que estimulem o consumo, como está sendo o caso agora da castanha do Pará, com baixo preço, está motivando agricultores a abandonarem a atividade que permite a sustentabilidade, direcionando a aplicação dos recursos, a terra e a madeira, esta para o corte e aquela para pasto.
 
Outro fracasso brasileiro, são raras no ensino fundamental as escolas públicas, e mesmo as privadas, que trazem o ensino de culinária ou gastronomia, são raras as escolas que contam com cozinhas experimentais.
Talvez neste ponto temos uma das causas do fracasso do Brasil. O resultado é que o brasileiro se alimenta mal e, devido decisões políticas desastrosas, a qual se soma a desoneração seletiva que financia campanhas, é obeso, o que agrava ainda mais a saúde do brasileiro, e que resulta como causa raiz de inúmeros problemas de saúde, a obesidade em especial.
 
Ainda hoje muitos mencionam o Programa Fome Zero, mas não citam o fracasso do mesmo, com a alternância constante de suas lideranças visando dar projeção política nos palanques. O Fome Zero, que consumiu um enorme estoque de recursos em publicidade, fracassou, até porque o IBGE descobriu que somos um país de obesos.
Obviamente tenho uma visão muito crítica, pois não ocorre no Brasil algo que é fundamental a uma escola fundamental: disponibilizar aos seus alunos o ensino e a prática alimentar. Começa pelas hortas, pequenas criações familiares e o plantio de frutos, na preparação dos alimentos para o transporte e exposição, no pré-preparo e preparo dos alimentos, assim como no seu reaproveitamento.
Curiosamente no Brasil temos 30% dos alimentos desperdiçado, da colheita à mesa dos brasileiros e temos 30% dos brasileiros com carência alimentar. As contas fecham, portanto o que falta é uma boa gestão. A ignorância é tamanha que em menos de 3% das famílias brasileiras se conhece quais são os produtos da estação, os quais obviamente são mais baratos e que se não forem consumidos com prioridade leva invariavelmente ao desperdício, como o foi recentemente no caso da cebola, batata e laranja, quando ficava mais barato manter o produto no pé que colhê-lo.
 
Como não possuía a competência para a gestão, optou, ou melhor oPTou por modificar programas do governo anterior de transferência de renda. É assim que programas como o "Bolsa Escola", o "Auxílio Gás" e o "Cartão Alimentação", idealizados pela então primeira-dama D. Ruth Cardoso, passaram a ser o Bolsa Família e a ser um novo mecanismo de compra de votos, com a balda da “inclusão social” e o nome de Fome Zero”, pois este originalmente não produziu resultados fora do palanque. Descobriu-se que o brasileiro não passava fome, mas era mal alimentado e gordo. E o Que fez a terceirizada? Desonerou a “cesta básica”, uma ração (des)humana.
 
Não tenho nenhuma admiração pelo ex-Presidente Cardoso, mas tenho que reconhecer que apesar das várias crises externas que impactaram a economia brasileira durante os quatro anos de seu segundo governo, graças à continuidade do Plano Real a inflação se manteve baixa, na casa de um dígito percentual anual, e assim continuou pelos anos seguintes.
Ele não impôs à sociedade o mais elevado e cruel dos impostos, o imposto inflacionário, o que penaliza o mais pobre e o miserável, aquele que não consegue se defender dele.
 
Reconheço que os últimos governos foram marcados pela implementação de várias políticas sociais de transferência de renda para as populações mais pobres, como os programas bolsa-escola, vale-gás e bolsa-alimentação. Avanços importantes também foram conseguidos nas áreas da educação, da saúde e na questão agrária (com a implementação de um sólido programa de reforma agrária).
 
E o mais curioso, tivemos um presidente que mais títulos de doutor honoris conquistou em toda a história, mas que nem mesmo se esforçou o mínimo para aprender o nosso idioma, e assim escrever e falar direito o idioma que herdamos de Luiz Vaz de Camões.
 
“O exemplo não é a maneira principal de influenciar os outros, é a única maneira possível”
  Albert Schweitzer – Prêmio Nobel da Paz
 
"A primeira vez que você vier a mentir e eu acreditar, a culpa será sua. A segunda, será minha"
 Theodor Leberecht Oswald Boehme
 
 
17 de dezembro de 2013
Gerhard Erich Boehme

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