"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

PGR QUER CASSAÇÃO DE PELO MENOS DEZ PARLAMENTARES INFIÉIS

PGR vai apresentar ações contra parlamentares 'infiéis'

 

Alvos serão políticos que se filiaram a partidos recém-criados e depois voltaram para siglas tradicionais; PGR não informou nomes

 
Rodrigo Janot
Rodrigo Janot, procurador-geral da República (Sergio Lima/Folhapress)
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou nesta quinta-feira que vai apresentar à Justiça “mais de uma dezena” de pedidos de cassação de parlamentares. Os alvos dos processos serão os "infiéis": políticos que usaram partidos em processo de criação como "escala" para driblar a legislação e se filiar a outras siglas tradicionais. Janot não informou o nome dos parlamentares que estão na mira do Ministério Público.
De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o troca-troca partidário só é permitido quando há perseguição contra um filiado, se a sigla altera sua linha programática ou nos casos de criação ou fusão de legendas.
Neste ano, entretanto, parlamentares migraram para os recém-criados Pros e Solidariedade e, em seguida, aderiram a siglas tradicionais. “Já tomamos a iniciativa judicial. Serão mais de uma dezena de ações para cassação desses mandatos”, disse Janot.
Para explicar a situação, o procurador-geral comparou a mudança de legenda a uma viagem de avião com escalas. “Quando eu pego um voo daqui para Fortaleza e faço uma escala em Salvador, meu voo continua sendo Brasília-Fortaleza. O que fiz foi uma simples escala em Salvador. Quando esses parlamentares vão de um partido existente para outro existente, com uma escala em um novo, na verdade isso é uma forma de superar o obstáculo da fidelidade partidária”, disse.
28 de novembro de 2013
Laryssa Borges - Veja
 

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