"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

DÍVIDA PÚBLICA EM ALTA, SUPERÁVIT EM BAIXA E ECONOMIA CAMBALEANTE, MAS DILMA ACREDITA SER ALADIM

 

dilma_rousseff_403Sem freio Qualquer brasileiro minimamente informado e com capacidade de raciocínio não consegue enxergar no governo do PT outra coisa que não um enorme desastre econômico, sem contar os muitos casos de corrupção.

Para os jornalistas chega a ser desconfortável criticar os donos do poder de forma sequencial, mas é impossível concordar com as lambanças que descem a rampa do Palácio do Planalto, em especial as que alcançam a economia.

O mais recente fiasco do desgoverno de Dilma Vana Rousseff, que foi apresentada à população como a “gerentona”, ficou por conta superávit primário. Em outubro, as contas do governo federal (União, Previdência Social e Banco Central) registraram um superávit primário de apenas R$ 5,43 bilhões, o pior resultado para o mês desde 2004, quando o saldo bateu em R$ 4,74 bilhões. Para que o leitor tenha ideia da incompetência dos palacianos, em outubro de 2012 o superávit primário totalizou R$ 9,73 bilhões.

No acumulado do ano, até outubro, o recuo do esforço fiscal do governo é de 48,2%, tendo despencado para R$ 33,43 bilhões. De janeiro a outubro de 2012, o superávit somou R$ 64,53 bilhões. Ou seja, recuo do superávit primário, neste ano, já soma R$ 31,1 bilhões.

O superávit primário é a economia feita pelo governo para pagar juros da dívida pública e tentar manter sua trajetória de queda. Acontece que a falta de capacidade dos integrantes do governo e as apostas equivocadas da equipe econômica levaram o País a uma situação preocupante. A dívida pública brasileira (interna e externa) em outubro registrou alta de 1,69% e voltou a ultrapassar a barreira de R$ 2 trilhões, alcançando a marca de R$ 2,02 trilhões.

Vale destacar que nos últimos oito anos a dívida pública simplesmente dobrou – em 2004, o estoque de dívida estava em R$ 1,01 trilhão, subindo para R$ 2,02 trilhões em outubro. A grande questão é que quando o governo deixa de pagar o juro da dívida por falta de numerário, o Tesouro Nacional é obrigado a emitir novos títulos para gerar recursos e honrar os compromissos. Com isso a dívida pública só aumenta.

Como a economia verde-loura vive diuturnamente sob o fio da navalha, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu, por unanimidade, aumentar a taxa básica de juro, a Selic, que agora está fixada em 10% ao ano. Isso porque o governo continua perdendo a guerra contra a inflação, cada vez mais ousada e resistente.
É fato que taxa de juro na casa de 10% não é encontrada pelo consumidor que busca linhas de crédito nas instituições financeiras, mas impacta na dívida pública do País. Em outras palavras, a conhecida incompetência do governo cria mecanismos que empurram a dívida pública para cima.

O cenário é tão assustador, que o próximo presidente, independentemente de quem vença a eleição de 2014, terá de aumentar a carga tributária como forma de fazer com que o Brasil seja governável.

Os gênios de plantão do governo petista de Dilma Rousseff garantem que a meta de superávit primário fixada para este ano será cumprida, mesmo faltando pouco mais de um mês para 2013 se despedir. A mágica palaciana se dará através de uma maquiagem contábil, como sempre acontece.
Os recursos advindos das privatizações e do parcelamento de dívidas tributárias serão lançados na contabilidade oficial como se fosse dinheiro sonante.

Essa situação beiraria a seara do compreensível se a contrapartida dada pelo governo aos contribuintes fosse razoável, mas não é. A União é, em tese, a grande provedora de saúde, segurança, educação e outros quetais, mas esses serviços públicos são de péssima qualidade, quase inoperantes.

A conjunção de todos os fatores acima mencionados mostra que o Brasil enfrenta uma séria e perigosa crise econômica, sem que os integrantes do governo assumam suas responsabilidades e reconheçam seus enormes erros.
Mesmo assim, as pesquisas de opinião, cada vez menos confiáveis, apontam que Dilma Rousseff seria reeleita no primeiro turno se a eleição presidencial fosse hoje. Sendo assim, fica a pergunta que não quer calar: como alguém que ajudou a arruinar a economia do País pode ter um voto de confiança?

28 de novembro de 2013
ucho.info

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