"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 22 de setembro de 2013

ORIGEM DO PROVÉRBIO "EM TEMPO DE MURICI, CADA UM CUIDA DE SI".

(...)
Existem expressões que são logo assimiladas nos primeiros contatos com o inglês, passando a fazer parte de nossa vida cruel. Uma delas é “I don’t care”! Ou seja, não me importa o que aconteça com os outros, não me importo! Outra frase é “It is not my business”, ou seja, “o problema não é meu”.

Isso me levou a uma pesquisa para entender a célebre frase que eu usarei aqui como correspondente a essas expressões na língua portuguesa. Você conhece essa expressão popular? “É tempo de murici, cada um cuida de si!” ?
 
Ela é atribuída ao coronel Tamarindo que integrou a Guerra dos Canudos (1896-1897). Murici nada mais é do que um fruto brasileiro e me parece que esse coronel com sobrenome de fruta entendia bem era de fruta. Conforme descreve o livro “Os Sertões”, devido à morte infortunada de Moreira César, a desarticulação da tropa foi geral e o coronel Pedro Nunes Tamarindo assumiu, ou na verdade “abandonou” a tropa.
 
Deu-se então uma trágica. Tomado pelo pavor o coronel abandona a tropa crendo que poderia salvar sua vida e ao ser indagado por um dos soldados à resposta foi essa frase que hoje é também conhecida como “lei de murici, cada uma cuide de si”.
 
O coronel foi abatido horas depois, quando transpunha o Córrego do Angico. Seu corpo foi recolhido pelos inimigos, empalado e erguido num galho, para assustar os imprudentes que porventura ainda viessem a ousar uma nova expedição. (...)
 
22 de setembro de 2013
in cristianismo subversivo

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