"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 22 de julho de 2019

EM 18 ANOS, UNIVERSIDADES FEDERAIS CONSOMEM 123% MAIS RECURSOS



O número de alunos das instituições federais de ensino cresceu 144%, mas a produção científica perdeu qualidade.

Entre 2000 e 2018, as universidades federais passaram a consumir 123% mais recursos, descontada a inflação. A despesa subiu em relação ao orçamento total e ao PIB (Produto Interno Bruto), segundo dados levantados pelo site Poder360.

No ano 2000, o gasto com as 48 universidades federais que existiam foi de R$ 21,6 bilhões, em valores atualizados pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo).

Várias instituições de ensino foram criadas desde então. Em 2018, o número de universidades atingiu 63 e o gasto, R$ 48,1 bilhões.

A maior parte da alta de despesas foi no governo do ex-presidente Lula da Silva (2003 a 2010). Em seguida, no período analisado, está o governo da também petista Dilma Rousseff (2011 a 2016).

Há dúvidas, porém, quanto aos benefícios conseguidos com a maior destinação de dinheiro do contribuinte para o ensino público federal.

A pesquisa acadêmica é o sinal mais eloquente da baixa eficiência do gasto com universidades no Brasil.

A qualidade da produção brasileira é baixa quando comparada à de outros países. E ficou relativamente pior nos últimos 18 anos.

De acordo com o ranking Scimago, o Brasil está em 14º no mundo na produção de artigos científicos, mas no número de citações desses trabalhos, 1 indicador de relevância, cai para a 83ª posição. A amostra inclui 94 países com mais de 1.000 artigos publicados por ano.


22 de julho de 2019
renova mídia

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