"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 15 de maio de 2019

ANISTIA INTERNACIONAL ACUSA MADURO DE CRIMES CONTRA A HUMANIDADE



Chamado “Fome de Justiça: os crimes contra a humanidade na Venezuela”, o documento aponta violações “constantes” do direito internacional e dos direitos humanos por parte do regime chavista.

A ONG Anistia Internacional divulgou nesta terça-feira (14) um relatório que acusa a ditadura de Nicolás Madurode “crimes contra a humanidade”.

O documento ressalta o “alto nível de coordenação entre as forças de segurança estaduais e nacional”:

“As execuções extrajudiciais seletivas, as prisões arbitrárias e os mortos e feridos provocados pelo uso excessivo da força por parte do governo de Nicolás Maduro no âmbito de uma política sistemática de repressão, ao menos a partir de 2017, podem constituir crimes contra a humanidade.”

Segundo a ONG, a natureza de ataques realizados em janeiro, em termos de comportamento, número de vítimas e circunstâncias geográficas, mostra que “as autoridades venezuelanas cometeram crimes contra a humanidade e devem responder em um órgão judiciário independente e imparcial”.

Segundo a ISTOÉ, a Anistia ainda recomenda que o Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas crie uma comissão de inquérito para apurar violações na Venezuela:

“A procuradoria da Corte Penal Internacional, que iniciou um exame preliminar sobre a Venezuela no começo de 2018, também deve levar esses eventos em conta. […] Pedimos a todos os Estados que mostrem com urgência seu inequívoco apoio às vítimas destes eventos e que garantam que esses crimes não fiquem impunes.”


15 de maio de 2019
enova mídia

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