"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

VALE SABIA QUE O ROMPIMENTO DA BARRAGEM EM BRUMADINHO SERIA DEVASTADOR


Antes da tragédia em Brumadinho, a Vale já sabia que um eventual rompimento da barragem destruiria as áreas industriais da mina de Córrego do Feijão, incluindo o restaurante e a sede da unidade, onde estava parte dos mortos e desaparecidos.

A informação é do jornal “Folha de S.Paulo“. Procurada desde segunda-feira (28), a mineradora Vale se recusou a encaminhar o documento, obtido pela reportagem junto a um dos órgãos oficiais encarregados de recebê-lo.

O rompimento da estrutura em Brumadinho na última sexta-feira (25) destruiu até as sirenes que deveriam alertar os empregados da companhia. Também ceifou a vida de responsáveis pela comunicação em caso de ruptura.

Até esta quinta-feira (31), as autoridades contabilizavam 110 mortos e 238 desaparecidos na tragédia. Muitos deles estavam no restaurante da mina, a cerca de um quilômetro da barragem. O rompimento ocorreu na hora do almoço.

Para especialistas, devido à proximidade, os profissionais no local teriam pouca chance de escapar ainda que o alerta sonoro tivesse funcionado.


01 de fevereiro de 2019
renova mídia

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