"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

MUTILAÇÃO GENITAL FEMININA SEGUE SENDO UM PROBLEMA NA ÁFRICA


A luta contra a mutilação genital feminina (MGF) na África aumentou nos últimos anos com o compromisso de governos e comunidades, mas ainda precisa de aceleração.

Não há números específicos de quantas mulheres foram submetidas à mutilação genital, mas calcula-se que pelo menos 200 milhões de meninas e mulheres em 30 países foram vítimas desta intervenção.

Em muitas comunidades étnicas e religiosas, principalmente na África, a mutilação é realizada sob a justificativa de ser uma “prática tradicional”.

Em coincidência com o Dia Internacional de Tolerância Zero com a Mutilação Genital Feminina, o médico Peter Nguura afirmou:


“Há meninas que nascem e nascerão nestes países, portanto, se não tivermos um caminho acelerado de redução, pode ser inclusive que as tendências positivas não tenham um efeito significativo.”

A fundadora da ONG Save a Girl Save a Generation, Asha Ismail, esbravejou:


“As meninas seguem morrendo e sofrendo e vivemos em um mundo no qual queremos que as mulheres estejam caladas e atrás dos homens.”

A lista de Estados com maiores porcentagens de prevalência é formada, quase totalmente, por nações da África Subsaariana, com a Somália na liderança, país onde calcula-se que 98% das mulheres de 15 a 49 anos tenham passado pela mutilação, seguida de Guiné (97%), Djibuti (93%) e Serra Leoa (90%), segundo a agência EFE.


07 de fevereiro de 2019
renova mídia

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