O título representa, em síntese, os principais problemas que afetam a população e que são alvo de promessas vãs que atravessam o tempo mantendo o que o povo repudia, usando o engodo e a falsidade, que é a marca da velha política. Não quero dizer com isso que sou adepto da ilusão. Pelo contrário, o país chegou ao ponto que está em consequência da gigantesca corrupção que marcou os governos Lula, Dilma Rousseff e Michel Temer.
Primeiro o ex-presidente Lula fatiou as diretorias da Petrobrás, transferindo-a para as diversas bancadas no Congresso Nacional. Não precisava fazer nada disso para assegurar a maioria parlamentar. Dilma Rousseff, como não podia deixar de ser, pois era a sombra de Lula no Planalto, se omitiu concordando com a herança que lhe caiu nas mãos junto com a faixa presidencial. Do governo Michel Temer sequer vale a pena acentuar os erros e tropeços. Basta dizer que vários ministros seus foram acusados de corrupção.
EXEMPLO DE GEDDEL – O tesouro de Geddel Vieira Lima transforma-se numa síntese inultrapassável. Nas áreas urbanas, a violência é uma trágica situação. As promessas federais, estaduais e municipais chegaram a um ponto máximo de ilusão.
Contra tudo isso o povo deu a resposta irrecorrível nas urnas de domingo. Não estou querendo dizer que Jair Bolsonaro significa salvação e a direção correta das atuações do poder público. Ninguém vai cometer a ingenuidade de considerar possível uma mudança radical que envolva as questões políticas e administrativas.
Entretanto a esmagadora maioria do eleitorado vislumbrou no candidato do PSL uma saída a curtíssimo prazo. Não é nada disso. Mas o povo colocou seus votos nas urnas para responder à inércia, a omissão e o assalto aos cofres públicos. Mas temos que esperar o desfecho final no dia 28 de outubro. A resposta contra tudo isso foi dada há dois dias. Vamos ver o que vem pela frente.
09 de outubro de 2018
Pedro do Coutto
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