"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 9 de outubro de 2018

DÓRIA APÓIA BOLSONARO, MAS FHC E ALCKMIN AINDA ESTÃO EM CIMA DO MURO

Ex-presidente Fernando Henrique Cardoso deverá publicar nota sobre seu posicionamento no segundo turno esta semana Foto: Marcos Alves / Agêncio O Globo
FHC assistiu ao PSDB desmoronar nestas eleições
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso foi às redes sociais nesta segunda-feira para dizer que não manifestou apoio a nenhum dos candidatos à Presidência que disputam o segundo turno — Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL). O ex-presidente afirma que não teria motivos para se posicionar porque Haddad e Bolsonaro não se mostraram até agora compromissados com ideias que ele acredita serem relevantes para o país.
“As redes divulgam que apoiarei Haddad. Mentira: nem o PT nem Bolsonaro explicitaram compromisso com o que creio. Por que haveria de me pronunciar sobre candidaturas que ou são contra ou não se definem sobre temas que prezo para o país e o povo?”, escreveu.
SEM DETALHES – FHC não explica na publicação a quais temas está se referindo. Há uma expectativa de que o ex-presidente divulgue ainda esta semana, provavelmente na quarta-feira, uma nota mais abrangente sobre um posicionamento dele na eleição presidencial.
Nesta segunda-feira, FH direcionou críticas às duas candidaturas nas redes sociais. “Os candidatos vitoriosos devem dizer o que farão com o Brasil, não quem perdeu. Não concordo com o reacionarismo cultural e o descompromisso institucional de uns vitoriosos e tampouco com a corrupção sistêmica e com apoio ao arbítrio na Venezuela e em outros países”, postou.
SEM PRESSIONAR – Nesta terça-feira, a direção nacional do PSDB se reunirá em Brasília para começar a discutir uma orientação partidária para a polarização entre Bolsonaro e Haddad. Aliados do candidato derrotado à Presidência, Geraldo Alckmin, afirmaram neste domingo que o tucano não manifestará apoio a nenhum dos dois adversários.
Seja qual for a decisão da Executiva nacional do PSDB, a qual Alckmin preside, uma certeza entre os tucanos é a de que as lideranças do partido vão se posicionar no segundo turno de acordo com seus interesses individuais. O partido não terá força para impor qualquer posicionamento.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Doria é esperto e foi logo apoiando Bolsonaro. Com isso, emparedou o adversário Márcio França, do PSB, e praticamente consolidou o caminho da vitória no segundo turno. (C.N.)

09 de outubro de 2018
Silvia AmorimO Globo

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