Aparentemente a eleição presidencial está ganha pelo Sr. Jair Bolsonaro (62 anos), do PSL, mas o Sr. Fernando Haddad (55 anos), do PT, pode crescer muito até o dia 28. A maioria está com o Sr. Bolsonaro porque cansou da insegurança pessoal, corrupção política e do velho sistema de toma lá, dá cá, para formar a administração pública. Até nosso maior problema, o desemprego, passou incrivelmente para plano secundário. Nem o Sr. Haddad PT fala mais em pleno emprego.
O competente e experiente Sr. Henrique Meirelles (73 anos), do MDB, definiu com clareza ontem, ao dizer que o plano de governo do Sr. Haddad é recessivo, pois com a derrubada da Lei do Teto de Gastos, expansão do deficit público, do endividamento público, uso de reservas etc., só teremos um “voo de galinha”, e depois uma nova recessão tipo governo Dilma II, por perda da confiança de que o governo tenha meios de pagar seus encargos e consequente grande fuga de capitais.
PLANO CONFUSO – Meirelles assinalou que o plano de governo do Sr. Bolsonaro é confuso, pois seu histórico de votações em 28 anos na Câmara dos Deputados, de ser oriundo do Exército e sempre defender os Planos Nacionais de Desenvolvimento quinquenais, seria de ele defender ferrenhamente o nacional desenvolvimentismo industrializante, mas agora escolheu como seu principal assessor econômico o Dr. PAULO GUEDES (69 anos) economista da Escola de Chicago, liberal laissez-faire, o que gera confusão.
Acredito que como nos diz o Jornalista Sr. Carlos Newton, as Forças Armadas, especialmente o Exército, exercerão um poder de veto sobre os planos do Dr. Paulo Guedes.
LINHA DO DELFIM – A nosso ver, o Sr. Bolsonaro deveria seguir mais as boas ideias econômicas do nacional-desenvolvimentista industrializante defendidas pelo Dr. Delfim Netto.
Se o Sr. Bolsonaro esclarecer melhor seu plano econômico, como começou a fazer agora, dizendo que o setor elétrico, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Petrobras etc., não deixarão de ser controlados pelo Estado, e optasse por um viés mais nacional desenvolvimentista industrializante, a nosso ver, ganharia a eleição presidencial, com muito mais facilidade.
12 de outubro de 2018
Flávio José Bortolotto
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