"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 29 de abril de 2018

RETRATOS DAS MISÉRIAS BRASILEIRAS



As misérias brasileiras são oriundas do comportamento de homens que perdem a razão e a racionalidade. Um homem verdadeiramente civilizado é imune a ideologia e a tempestades emotivas.

É sabido que homens perversos nascem em todas as gerações, e é inevitável e dever dos homens de bem torna-los impotentes, o que, infelizmente não vem ocorrendo no Brasil, isto porque os homens e mulheres de bem ficaram quietos e deixaram os homens desonestos e perversos tomarem o poder e jogar o país na lama. A classe média brasileira teve papel de destaque nesse cenário político, apoiando os corruptos, comunistas e socialistas que roubaram intensivamente o país durante os governos do PSDB, PT e seus aliados comunistas. Não foi o pobre com a sua incultura o responsável pela atual crise brasileira, a culpa cabe principalmente a classe média, que se acha aculturada, mas totalmente dominada e idiotizada pela ideologia nociva e bandida.

Foi a classe média que votou no Lula que permitiu ele se juntasse com Fidel Castro para criar o Foro de São Paulo, que nada mais é do que um congresso que a cada ano se reúne para avançar a agenda socialista na região. Eles começaram a operar em 1990. 
Em 1998, elegeram seu primeiro presidente: Hugo Chavez. O que foi um alívio para Cuba, porque o dinheiro que a União Soviética já não mais transferia, era recebido agora graças ao petróleo venezuelano. 
Com o preço do petróleo caindo, os comunistas esperam ter recursos gerados pela narcoguerrilha marxista da América Latina. Caso isso ocorra teremos como resultado o primeiro governo narcosocialista, sem preocupação com o dinheiro pois que terá uma fonte inesgotável de dinheiro para os projetos de dominação comunista. 
Essa a estratégia regional que está sendo aplicada na Venezuela, no Brasil, Argentina, Chile, Uruguai, Nicarágua, e El Salvador.

Narcoguerrilha lembra a Amazônia que os militares desde muito tempo estão advertindo que poderia ser usada para o comércio de drogas em razão do vazio de poder da região. A Amazônia sempre foi ignorada pelas elites políticas brasileiras em governos sucessivos. 

Para compensar essa falha estúpida, o governo brasileiro civil, pós-militar, jogou na Amazônia, como se joga lixo, uma política ambiental para compensar o vazio existente, entregando 2.180.000 km² de terras e 9.300 km de fronteiras aos índios e ambientalistas, um prato cheio para que o narcotráfico implantasse sua atividade. 
Levando em consideração que a droga passou a sustentar regimes comunistas, a Amazônia, terra ignorada e entregue a terceiros, foi um prato cheio aos narcotraficantes e seus parceiros, índios, ONGs, ambientalistas e estrangeiros. Essa a política do governo civil brasileiro para a Amazônia, região riquíssima entregue à sanha de bandidos. 

Agora se entende porque os inimigos da Amazônia justificavam o interesse pela região afirmando que “os conceitos de Nação e Povo estão superados. O que conta agora é a relação privada dos cidadãos com as causas abstratas da humanidade”, ou seja, a Amazônia não é mais dos brasileiros, é das drogas, dos comunistas, dos ambientalistas, dos índios. 
Blindou-se a Amazônia para evitar seu desenvolvimento através de políticas públicas vergonhosas e pútridas e se fortaleceu a produção e distribuição de drogas, o Império das Drogas.

Saulo Ramos legou aos brasileiros através de seu livro Código da Vida, verdades importantes sobre a justiça e política nesses dias tenebrosos em que vivemos sob a ameaça do Brasil se transformar numa republiqueta dominada pelas drogas, comunismo, corrupção e imoralidades.

Sobre Lula e PT, Saulo foi contundente: “Claro que examino, com repulsa, a putrefação do governo Lula e a patriótica corrupção do Partido dos Trabalhadores, que fundou, afundando-se, a escola da imoralidade para fazer o bem público e que acabou na vida privada de seus agentes batendo uma lamentável espécie de recorde na história brasileira das grandes vergonhas. 
Ou da falta delas, inclusive a de deixar os pobres cada vez mais pobres para industrializar esmolas em troca de votos. 
A descompostura, a desonra, a rapinagem e a iniquidade da corrupção, explicada como singela esperteza eleitoral não contabilizada e por costumeira. 
Esperteza eleitoral vitoriosa para mais uma temporada de incontáveis desastres “nunca antes neste país” ocorridos.”

O Judiciário foi contemplado com a afirmação de Saulo de que “A lentidão do Judiciário brasileiro é antiga e crônica. Piorou muito com o tempo. Ou mudam as leis processuais e modernizam a infraestrutura desse Poder ou vamos acabar tendo um apagão no sistema e no país todo.” 
Ele também não perdoou o ministro Celso de Mello, por ele apadrinhado para fazer parte do Supremo Tribunal Federal, por ter favorecido poderosos, episódio assim escrito em seu livro: 
“Na minha vida, conheci juízes formidáveis, dos quais guardo lembranças entusiastas e profundo respeito. Mas sofri também grandes desilusões. Algumas lamentáveis. Vou contar uma delas. Terminado seu mandato na Presidência da República, Sarney resolveu candidatar-se a Senador. 
O PMDB — Partido do Movimento Democrático Brasileiro — negou-lhe a legenda no Maranhão. Candidatou-se pelo Amapá. 
Houve impugnações fundadas em questão de domicílio, e o caso acabou no Supremo Tribunal Federal. Naquele momento, não sei por que, a Suprema Corte estava em meio recesso, e o Ministro Celso de Mello, meu ex-secretário na Consultoria Geral da República, me telefonou: 
— O processo do Presidente será distribuído amanhã. Em Brasília, somente estão por aqui dois ministros: o Marco Aurélio de Mello e eu. Tenho receio de que caia com ele, primo do Presidente Collor. Não sei como vai considerar a questão. 
— O Presidente tem muita fé em Deus. Tudo vai sair bem, mesmo porque a tese jurídica da defesa do Sarney está absolutamente correta. Celso de Mello concordou plenamente com a observação, acrescentando ser indiscutível a matéria de fato, isto é, a transferência do domicílio eleitoral no prazo da lei. 
O advogado de Sarney era o Dr. José Guilherme Vilela, ótimo profissional. Fez excelente trabalho e demonstrou a simplicidade da questão: Sarney havia transferido seu domicílio eleitoral no prazo da lei. Simples. O que há para discutir? 
É público e notório que ele é do Maranhão! Ora, também era público e notório que ele morava em Brasília, onde exercera o cargo de Senador e, nos últimos cinco anos, o de Presidente da República. 
Desde a faculdade de Direito, a gente aprende que não se pode confundir o domicílio civil com o domicílio eleitoral. E a Constituição de 88, ainda grande desconhecida (como até hoje), não estabelecia nenhum prazo para mudança de domicílio. 
O sistema de sorteio do Supremo fez o processo cair com o Ministro Marco Aurélio, que, no mesmo dia, concedeu medida liminar, mantendo a candidatura de Sarney pelo Amapá. 
Veio o dia do julgamento do mérito pelo plenário. Sarney ganhou, mas o último a votar foi o Ministro Celso de Mello, que votou pela cassação da candidatura do Sarney. Deus do céu! 
O que deu no garoto? Estava preocupado com a distribuição do processo para a apreciação da liminar, afirmando que a concederia em favor da tese de Sarney, e, agora, no mérito, vota contra e fica vencido no plenário. 
O que aconteceu? Não teve sequer a gentileza, ou habilidade, de dar-se por impedido. Votou contra o Presidente que o nomeara, depois de ter demonstrado grande preocupação com a hipótese de Marco Aurélio ser o relator. 
Apressou-se ele próprio a me telefonar, explicando: — Doutor Saulo, o senhor deve ter estranhado o meu voto no caso do Presidente. — Claro! O que deu em você? — É que a Folha de S. Paulo, na véspera da votação, noticiou a afirmação de que o Presidente Sarney tinha os votos certos dos ministros que enumerou e citou meu nome como um deles. 
Quando chegou minha vez de votar, o Presidente já estava vitorioso pelo número de votos a seu favor. Não precisava mais do meu. 
Votei contra para desmentir a Folha de S. Paulo. Mas fique tranquilo. Se meu voto fosse decisivo, eu teria votado a favor do Presidente. Não acreditei no que estava ouvindo. Recusei-me a engolir e perguntei: 
— Espere um pouco. Deixe-me ver se compreendi bem. Você votou contra o Sarney porque a Folha de S. Paulo noticiou que você votaria a favor? 
— Sim. 
— E se o Sarney já não houvesse ganhado, quando chegou sua vez de votar, você, nesse caso, votaria a favor dele? 
— Exatamente. O senhor entendeu? 
— Entendi. Entendi que você é um juiz de merda! Bati o telefone e nunca mais falei com ele.”

A imagem desse Brasil contaminado pela bandidagem vai mudar?Duvido muito! Pelo que a realidade mostra, nada mudará, é o que se assiste no movimento de políticos corruptos e incompetentes, todos se arrumando para se reelegerem, contando para isso com dinheiro podre e com a ignorância de uma população robô. 
Onde está todos os bilhões roubados? Vão continuar nos bolsos dos ladrões para que eles possam eleger novos governos bandidos e corruptos?

Que Brasil é esse em que vivemos! Difícil de se acreditar que essa coisa disforme se chame de nação e república.


29 de abril de 2018
Armando Soares – economista

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