"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 1 de outubro de 2017

REVELANDO A MÁQUINA INFERNAL DO ESTADO PROFUNDO EM CONLUIO COM A GRANDE MÍDIA PARA CONTINUAR ESPOLIANDO O POVO



A Operação Lava Jato mais do que flagrar e punir os envolvidos na maior teia de corrupção e roubalheiras que levou o Brasil ao fundo do poço tem ainda um mérito muito especial que é revelar a existência do pérfido "Estado paralelo" que nos Estados Unidos é conceituado como "deep state" ou "Estado profundo".

Trata-se da máquina burocrática que age nas sombras e da qual se valeu o PT logo após alçar o poder. Aliás, não apenas se utilizou deste esquema mas o ampliou enormemente por meio do "aparelhamento" de todas as instâncias estatais. Sintetizando: o "Estado paralelo" é constituído pelos membros do governo não eleitos.

É num caso de crise aguda como se vive agora no Brasil que se tem a oportunidade de verificar a ação deletéria desse "estado profundo". Seus agentes tratam de impedir o desmantelamento do esquema e a arma mais poderosa para evitar que isso aconteça é a "guerrilha midiática", ou seja, a manipulação da informação por meio dos veículos midiáticos, a denominada "grande mídia".

Quando as pessoas comentam que certas coisas que acontecem são inacreditáveis tem-se aí a prova de que os agentes do "Estado profundo" estão em ação no sentido de evitar que uma verdade "incômoda" venha à tona.

Os agentes desse "Estado profundo" estão em permanente articulação com os jornalistas da grande mídia e usam todos os poderes do Estado no sentido de manter incólumes seus interesses particulares ou, ainda, agem de forma a atender, face a mútuo interesse, seus amigos dos poderosos grupos políticos e econômicos.

Quanto mais surrealista pareça o noticiário da grande mídia mais se evidenciam as ações do "Estado profundo".

Feita esta rápida digressão passo a transcrever logo abaixo uma excelente matéria do site Epoch Times, assinada por Joshua Philipp sobre a ação do "Estado profundo", ou "deep state", como é designado esse fenômeno nos Estados Unidos. Aliás fruto de intenso debate após a posse do Presidente Donald Trump, já que o homem do topete louro chegou ao poder da Nação mais poderosa do mundo decidido a desmontar esse esquema diabólico que prejudica justamente as classes espremidas na base da pirâmide social.

Portanto, vale muito a pena ler esta matéria do Epoch Times, pois que ajuda a entender como funciona o "Estado profundo", mormente nos momentos de crise como se vive agora no Brasil. E, a exemplo dos Estados Unidos, o Brasil tem também seu "Estado profundo", constituído por uma miríade de burocratas que conspiram contra os interesses da Nação. Por isso esta matéria, embora referente aos Estados Unidos, serve muito bem para explicar esse "Estado paralelo", que, guardada as proporções, opera no Brasil e foi turbinado desde o primeiro dia em que Lula e seus sequazes chegaram ao poder. Chamo a atenção também ao fato do Brasil possuir, segundo reportagem do site Bloomberg, 151 empresas estatais que consomem anualmente R$ 1,2 trilhão dos cofres públicos, conforme postagem aqui no blog.

São matérias deste naipe que jamais são veiculadas pela grande mídia e isto constitui a prova cabal de que a própria dita "mainstream media" e seus jornalistas de aluguel, constituem a mais poderosa ferramenta para manter intacta essa teia infernal de interesses particulares revestidos de interesse público nacional. Leiam:




MÍDIA & ESTADO PARALELO

Um grupo de membros não eleitos em vários ramos do governo dos EUA faz uso de agências de inteligência, de funcionários públicos em cargos importantes e de uma rede de fundações e ONGs, para construir um governo alternativo corrupto, que não responde aos eleitores norte-americanos.
Este grupo é popularmente conhecido como ‘Estado paralelo’ (deep state, em inglês). A ONG apartidária de fiscalização Judicial Watch publicou, recentemente, um relatório de 64 páginas, detalhando algumas das atividades ilegais do Estado paralelo, bem como uma série de ações judiciais que o Judicial Watch apresentou contra ele.

“As ações do Estado paralelo constituem um desafio direto ao nosso governo republicano”, Tom Fitton, presidente do Judicial Watch, disse no relatório.
O relatório afirma que o Estado paralelo não é monolítico, mas é formado por pessoas que compartilham uma “mesma mentalidade e visão de mundo” e que, em conjunto, utilizam-se de um sistema de “sigilo, vigilância e subterfúgio”, para levar adiante seus objetivos, enquanto evitam o escrutínio público e legal.

Enquanto isso, o grupo parece aproveitar-se de, e até mesmo agir em conluio, com grandes veículos de mídia, para “vazar” informações que possam favorecer os seus objetivos.
O relatório afirma que “a indústria midiática dos EUA opera, na prática, como o braço de propaganda e a correia de transmissão do Estado paralelo”.

Ele cita um artigo de 2013 de James George Jatras, ex-oficial do Serviço Estrangeiro do Departamento de Estado e analista e conselheiro de políticas do Congresso, no qual se diz que “a imprensa norte-americana opera cada vez mais em conjunto com o establishment político bipartidário em Washington”.

Através dessa união entre o Estado paralelo e os principais veículos de comunicação, o grupo é capaz de criar narrativas ao fornecer informações “vazadas”, sob o manto de “fontes governamentais” anônimas.

Jatras escreveu que fazem parte do Estado paralelo “elementos dos três poderes do governo dos EUA (especialmente militares, da inteligência e do setor financeiro), do setor privado (da indústria financeira, empreiteiras e do setor de tecnologia da informação), think tanks, ONGs, o Demintern, ambos os partidos políticos, agentes de campanha e um exército de lobbystas e profissionais de relações-públicas.



SUBVERSÃO POLÍTICA

O Estado paralelo muitas vezes trabalha através de métodos sutis e prestidigitação, afirma o relatório, no entanto às vezes trabalha mais às claras, para apoiar ou se opor ao governo em exercício. Documentos demonstram, principalmente, que o Estado paralelo trabalhou em estreita colaboração com o governo Obama, que “armou a burocracia permanente da Receita Federal, do FBI e de outras agências de inteligência e de regulação, contra o povo americano e contra os inimigos políticos” do governo e do Estado paralelo.

O relatório afirma que o “Estado paralelo é mais pérfido do que o mero partidarismo, e mais perigoso também, porque é permanente. Enquanto os presidentes e os membros do Congresso vão e vêm, o Estado paralelo é perene, crescendo cada vez mais – e cada vez mais predatório”.
Nos últimos meses, esse grupo passou a mirar, com intensidade, o Presidente Donald Trump, que jurou “drenar o pântano”, e por isso está eliminando os principais programas a que esses funcionários não-eleitos estão vinculados.

Assim, em um lance para proteger seus empregos e seus interesses, Fitton afirma que esses burocratas do Estado paralelo utilizaram-se dos serviços de inteligência e de agências policiais, para empenhar-se em “ações subversivas” destinadas a deslegitimar Trump e “fazer com que o povo americano perca a fé em seu presidente”, visando a destituí-lo do cargo.

O relatório afirma também que, no entanto, “o funcionamento do Estado paralelo não é uma conspiração organizada e meticulosa”, com uma autoridade central conhecida, ou uma localização central. Em vez disso, o grupo segue a agenda de políticos, burocratas e empreiteiras que “frequentam os mesmos e invariáveis círculos da elite”.

Entre aqueles que estão à frente do grupo estão comissionados, funcionários públicos de carreira e terceirizados. O relatório caracteriza o Estado paralelo como uma “doença sistêmica, causada por células rebeldes que estão em metástase, replicando-se para atender seus próprios interesses e sua sobrevivência”.

“Não importa qual partido controla o Congresso. E também não importa a vontade do povo americano. Não importa quem esteja no poder, esse grupo é quem exerce o controle”, afirma o relatório.

“Os operadores que ocupam e manipulam o Estado Paralelo exigem um governo ativista e intervencionista, tanto internamente, quanto internacionalmente. Principalmente, a visão de mundo deles rejeita as crenças e valores da maioria dos patriotas americanos”.

ADMINISTRAÇÃO CORRUPTA

O relatório expõe quatro núcleos desse sistema e detalha uma série de processos judiciais e as informações que a ONG revelou em cada um deles.
Um dos núcleos envolve laços entre a Agência Norte-Americana para o Desenvolvimento Internacional (USAID, na sigla em inglês) e a Soros Open Society Foundations. Em dois processos judiciais, a Judicial Watch revelou que “dinheiro do contribuinte foi canalizado, através da USAID, para desestabilizar e derrubar governos democraticamente eleitos na Macedônia e na Albânia”.

Quando a Judicial Watch entrou com o segundo processo judicial para revelar essas conexões, Fitton diz que eles estavam investigando um “escândalo do governo Obama que estava desviando dinheiro de impostos, para as operações de Soros na Europa”.

Posteriormente, descobriram que, através desses laços, os contribuintes norte-americanos estavam, involuntariamente, pagando à Soros Open Society Foundations, para estabelecer e financiar dezenas de ONGs de esquerda na Macedônia, visando “derrubar o governo conservador”. Esses grupos estavam, por sua vez, coordenando movimentos de jovens para “organizar protestos violentos, objetivando minar as instituições e as políticas públicas do governo”.

Outro núcleo opera através da Agência de Proteção Ambiental (EPA, na sigla em inglês). A Judicial Watch revelou, através de outros três processos judiciais, os esforços dos agentes da EPA em esconder, do público e do governo, certas informações; em justificar, com relatórios falsificados, políticas públicas do governo Obama; e em ilegalmente “propagar informação distorcida para o povo americano”.

O relatório cita também um artigo do website Politico, de 02 de fevereiro, afirmando que funcionários públicos da EPA, do Ministério das Relações Exteriores, do Departamento do Trabalho e de outros lugares estavam usando o programa Signal, aplicativo de comunicação criptografada, para criar uma rede dentro da esfera pública, visando a trabalhar contra o governo Trump.

Através de processos judiciais e investigações, a Judicial Watch descobriu que a EPA tem retido ou falhado em fornecer informações importantes que, por lei, deveriam estar disponíveis ao público. O relatório cita um artigo de 20 de setembro de 2016 do Energy and Environment Legal Institute (Instituto Legal de Energia e Meio-Ambiente), afirmando que, durante o governo Obama, era “prática comum” realocar, “para contas de e-mail não oficiais”, “algumas correspondências selecionadas sobre assuntos relacionados ao EPA”.

Um terceiro núcleo do Estado paralelo foi tornado público, quando a Judicial Watch ajuizou quatro processos judiciais contra a Receita Federal (IRS, na sigla em inglês), revelando que o governo Obama usou a IRS para atingir inimigos políticos; bem como uma “aliança ilegal entre o IRS e outras agências do governo, como Departamento de Justiça, o FBI, Departamento de Saúde e de Recursos Humanos”, para espionar cidadãos americanos e fabricar propaganda visando a difamá-los.

O quarto núcleo foi exposto através de seis ações judiciais contra a comunidade de inteligência e policial, que revelaram o monitoramento ilegal de cidadãos americanos, e a politização de agências de espionagem para atacar o governo Trump.



TRANSPARÊNCIA É ESSENCIAL

As atividades do Estado paralelo provavelmente não resistiriam à luz do dia, por isso o relatório da Judicial Watch pressiona Trump para fazer uso de seus poderes presidenciais e começar a desclassificar documentos que expõem as atividades do grupo.

O relatório aponta que o governo Obama parece ter se unido profundamente com esses poderes não eleitos, e, através de políticas e ordens executivas, estabeleceram diretrizes políticas secretas que funcionam como um “véu” sobre suas atividades. Muitas dessas coisas ainda estão em vigor, o relatório afirma, acrescentando que “ess'Eas políticas secretas parecem ter entrado no piloto automático, no governo Trump”.

No entanto, a solução para esse problema talvez já tenha começado. O relatório aponta que “The Freedom Information Act permite ao Poder Executivo divulgar discricionariamente” documentos, e isso permitiria ao governo Trump expor os crimes do Estado paralelo.

Chris Farrell, diretor de investigação da Judicial Watch, afirma no relatório que o “Presidente Trump e os secretários de seu gabinete podem divulgar o que eles quiserem – sempre que assim desejarem. Eles podem exercer o poder discricionário de liberar documentos que são de interesse do público em geral e da imprensa, sobre questões políticas e/ou operações importantes do governo federal”.
Farrell acrescenta que “Divulgar discricionariamente não custa mais do que o movimento de uma caneta”. Do site Epoch Times

01 de outubro de 2017
in aluizio amorim

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