TEMER ESTRANHOU OS MILHÕES DA JBS PAGOS A EX-ASSESSOR DE JANOT
Animou aliados a reação do presidente Michel Temer comparando sua relação com o ex-assessor Rodrigo Rocha Loures à de Marcelo Miller com o ex-chefe Rodrigo Janot, de quem era braço direito na Procuradoria Geral da República quando se demitiu para “receber milhões” e atuar na defesa da J&F/JBS de Joesley Batista. Para o requisitado cientista político Paulo Kramer, “Janot está conseguindo o aparente milagre de unir, contra si, o conjunto da classe política”. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Temer diz que a acusação o ofende tanto quanto seria leviano supor que “os milhões” pagos pela JBS não seriam apenas do ex-procurador.
Para Paulo Kramer, “o estranhíssimo acordo com a gangue do Friboi plantou uma semente de dúvida sobre acordos de delação premiada”.
O acordo tão favorável a Joesley & cia “também trincou o que até pouco tempo atrás era um sólido consenso pró-Lava Jato”, diz Kramer.
Em sua fala, o presidente quis mostrar segurança sob aspecto jurídico, e dar discurso para que os aliados o defendam. Pode ter conseguido.
28 de junho de 2017
diário do poder
Animou aliados a reação do presidente Michel Temer comparando sua relação com o ex-assessor Rodrigo Rocha Loures à de Marcelo Miller com o ex-chefe Rodrigo Janot, de quem era braço direito na Procuradoria Geral da República quando se demitiu para “receber milhões” e atuar na defesa da J&F/JBS de Joesley Batista. Para o requisitado cientista político Paulo Kramer, “Janot está conseguindo o aparente milagre de unir, contra si, o conjunto da classe política”. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Temer diz que a acusação o ofende tanto quanto seria leviano supor que “os milhões” pagos pela JBS não seriam apenas do ex-procurador.
Para Paulo Kramer, “o estranhíssimo acordo com a gangue do Friboi plantou uma semente de dúvida sobre acordos de delação premiada”.
O acordo tão favorável a Joesley & cia “também trincou o que até pouco tempo atrás era um sólido consenso pró-Lava Jato”, diz Kramer.
Em sua fala, o presidente quis mostrar segurança sob aspecto jurídico, e dar discurso para que os aliados o defendam. Pode ter conseguido.
28 de junho de 2017
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