Está acontecendo um fenômeno no mínimo intrigante no que diz respeito ao contexto político do país. Tentam confundir a opinião pública, associando determinadas situações específicas como se correspondessem a uma posição maniqueísta, como se no país houvesse apenas dois grupos que se opõem: os governistas e os antigovernistas; os petistas e os temeristas. Estão subestimando a inteligência e a heterogeneidade do povo, de maneira oportunista.
Colocam no mesmo barco os petistas, todos os sindicalistas e contrários às reformas governamentais, e isso tem apenas um objetivo: tumultuar, confundir e lucrar de algum modo.
SEPARAR AS COISAS – É preciso deixar claro, mesmo que seja repetitivo, que quem é contra as reformas não necessariamente defende a pseudo esquerda brasileira. Vamos separar as coisas. Há cidadãos independentes neste país! Pessoas que pensam por conta própria, e a imprensa elitista não vai nos convencer do contrário!
Muitos foram para as ruas contra o governo Temer, mas sem com isso deixar de criticar grupos políticos partidários de oposição.
Não somos “obrigados” a tomar posição sobre Lula ou Temer! Muitos são contra as reformas desumanas, abusivas, mas sabem que o governo do PT vinha caminhando para implementar essas mesmas reformas (existem dados sobre isso).
Não somos “obrigados” a tomar posição sobre Lula ou Temer! Muitos são contra as reformas desumanas, abusivas, mas sabem que o governo do PT vinha caminhando para implementar essas mesmas reformas (existem dados sobre isso).
MILITANTISMO – Não se pode ignorar a história em nome de um militantismo irrefletido. Temer, PMDB e Cia. eram o braço direito do governo anterior; para bem ou para mal é preciso assumir isso.
Não estamos em uma guerra santa entre o bem e o mal. Estamos em uma séria disputa entre poderosos grupos políticos que tentam manipular e modelar mentes em seu favor.
Não conseguirão! Não subestimem a opinião pública nem a população, embora a grande maioria ainda não se interesse por política.
Não conseguirão! Não subestimem a opinião pública nem a população, embora a grande maioria ainda não se interesse por política.
01 de maio de 2017
Silvia Zanolla
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