"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 23 de março de 2017

NADA CATASTRÓFICO

'THE ECONOMIST' AVALIA QUE DANO À IMAGEM DA CARNE BRASILEIRA É REVERSÍVEL
REVISTA REFORÇOU QUE EVENTOS FORAM PONTUAIS E NÃO SISTÊMICOS

REVISTA REFORÇOU QUE EVENTOS FORAM PONTUAIS E NÃO SISTÊMICOS

A edição desta semana da revista britânica The Economist traz reportagem sobre o escândalo da operação Carne Fraca da Polícia Federal os danos à imagem da carne brasileira no exterior. Ao contrário da mídia brasileira, a revista reforçou que os eventos foram pontuais em 21 frigoríficos de um universo de centenas, envolvendo 33 de um total de mais de 11 mil funcionários do Ministério da Agricultura.

Também recebeu destaque a atuação rápida e eficaz do governo brasileiro, incluindo o jantar em uma churrascaria oferecido a embaixadores e diplomatas de 27 países.

O fato de se tratarem de fornecedores das duas maiores empresas do ramo, JBS e BRF, foi mencionado como um grande baque nos planos de expansão das empresas em Nova York e Londres, respectivamente. A queda das ações foi quase imediata depois que vários países como Chile, China e União Europeia impuseram restrições ou até banimento aos produtos das duas gigantes.

Apesar da redução nas perdas depois que o governo da Coreia do Sul suspendeu o banimento, a revista afirma que o próximo passo deve ser cortar os preços dos produtos ou arriscar perder boa parte do mercado conquistado ao longos dos últimos anos. Para reforçar a posição, The Economist lembra que quase duas décadas depois do surto da vaca louca ainda há preconceito em relação às carnes exportadas pelos britânicos.


23 de março de 2017
André Brito
diário do poder

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