EMPRESÁRIO TERIA PAGO PROPINA DE US$ 16,5 MILHÕES AO PEEMEDEBISTA
O Ministério Público Federal (MPF) conseguiu recuperar apenas 10% dos US$ 16,5 milhões pagos como propina pelo empresário Eike Batista ao ex-governador Sérgio Cabral (PMDB-RJ).
Segundo as investigações da Operação Eficiência, desdobramento da Operação Calicute dentro da Lava Jato, os valores foram repassados em ações da Vale, da Petrobrás e da Ambev. Ao liquidar os papéis, somente US$ 1,6 milhão (R$ 5,4 milhões) foi arrecadado pelo MPF.
“Por opção de Cabral, os US$ 16,5 milhões foram investidos em ações. O que se conseguiu recuperar dessa conta da (empresa) Arcadia no (banco) Winterbotham é um valor muito pequeno porque boa parte do que foi aplicado nas ações evaporou”, disse o procurador da República Sérgio Pinel. Segundo dele, a liquidação dos papéis restantes na conta e a repatriação do valor correspondente foi realizada no fim do ano passado.
A Arcadia Associados, de Renato Chebar, foi usada, com contratos de fachada, para dar aparência de legalidade ao repasse de Eike, segundo as investigações.
EIKE BATISTA FECHOU CONTRATOS DE FACHADA E REPASSOU A PROPINA A CABRAL POR MEIO DE AÇÕES DA VALE, DA PETROBRÁS E DA AMBEV (FOTO: FÁBIO MOTTA/ESTADÃO CONTEÚDO) |
O Ministério Público Federal (MPF) conseguiu recuperar apenas 10% dos US$ 16,5 milhões pagos como propina pelo empresário Eike Batista ao ex-governador Sérgio Cabral (PMDB-RJ).
Segundo as investigações da Operação Eficiência, desdobramento da Operação Calicute dentro da Lava Jato, os valores foram repassados em ações da Vale, da Petrobrás e da Ambev. Ao liquidar os papéis, somente US$ 1,6 milhão (R$ 5,4 milhões) foi arrecadado pelo MPF.
“Por opção de Cabral, os US$ 16,5 milhões foram investidos em ações. O que se conseguiu recuperar dessa conta da (empresa) Arcadia no (banco) Winterbotham é um valor muito pequeno porque boa parte do que foi aplicado nas ações evaporou”, disse o procurador da República Sérgio Pinel. Segundo dele, a liquidação dos papéis restantes na conta e a repatriação do valor correspondente foi realizada no fim do ano passado.
A Arcadia Associados, de Renato Chebar, foi usada, com contratos de fachada, para dar aparência de legalidade ao repasse de Eike, segundo as investigações.
Foi Renato e seu irmão Marcelo que procuraram o MPF após a Operação Calicute e assinaram um acordo de delação premiada que embasou a Operação Eficiência – que apura a ocultação e lavagem de mais de US$ 100 milhões (R$ 340 milhões) no exterior pelo grupo de Cabral.
28 de janeiro de 2017
postado por m.americo
28 de janeiro de 2017
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