Quando uma piada amarga o humor de Gilmar Mendes
Anedota nas redes sociais faz Gilmar Mendes se apressar em afirmar que nunca pediu a Cármen Lúcia para ocupar o lugar de Teori Zavascki
Mesmo nos momentos mais tristes, o brasileiro não perde a oportunidade de inventar uma piada. Não se sabe quem criou a anedota mais divulgada nas redes sociais nos últimos dias.
Anedota nas redes sociais faz Gilmar Mendes se apressar em afirmar que nunca pediu a Cármen Lúcia para ocupar o lugar de Teori Zavascki
Gilmar Mendes declarou com todas as letras que ninguém deseja esse fardo (Foto: EBC) |
Mesmo nos momentos mais tristes, o brasileiro não perde a oportunidade de inventar uma piada. Não se sabe quem criou a anedota mais divulgada nas redes sociais nos últimos dias.
Consta que, durante o velório do ministro Teori Zavascki, o ministro Gilmar Mendes se aproximou da presidente do STF, Cármen Lúcia, e perguntou se poderia ocupar o lugar do falecido relator da Lava-Jato.
Ao que a ministra teria respondido: ”Se você couber no caixão e fizer tudo discretamente, pode”.
Talvez por causa da piada – de gosto duvidoso – Mendes tenha se apressado em afirmar que tal pedido não passa de “lenda urbana”. Indagado por jornalistas em São Paulo, se havia se oferecido para a relatoria do mais intrincado e explosivo processo de combate à corrupção no país, o ministro disparou: “Não sei de onde vocês tiraram isso”.
Fato é que a Lava-Jato está sem relator desde quinta-feira (19), quando o Hawker modelo Beechcraft C90GT, prefixo PR-SOM, caiu no mar de Paraty matando o ministro Zavascki e mais quatro pessoas.
Com seu humor difícil – apesar da educação refinada – o ministro Gilmar é categórico em afirmar que a possibilidade de alguém se oferecer para assumir tal papel não existe. “Na verdade é um sistema que terá que ser definido de forma objetiva. E quem for designado relator evidente que – qualquer um – terá que assumir”.
Gilmar Mendes declarou com todas as letras que ninguém deseja esse fardo. Ele relembrou episódio quando o colega recebeu a relatoria da Lava Jato. O ministro Luís Barroso disse a Teori que o país teve muito sorte por ele assumir o caso. Ao que o relator respondeu: “Quem não teve sorte foi eu”.
Ao perguntarem se indicou o nome do ministro Gandra Filho, do Tribunal Superior do Trabalho, para o lugar de Teori no STF, Gilmar Mendes destilou ironia ao dizer que alguns jornalistas sabem mais do que ele dos assuntos pertinentes ao Supremo. “Isso tumultua a vida de todos, desorganiza por completo o gabinete que passa a ser concentrado nesse tipo de matéria”, reclama Gilmar.
Mendes encerra a entrevista respondendo – ou não respondendo – se prefere um colega com perfil mais político ou mais técnico. “Não me cabe escolher. Nem sei se esses perfis são considerados no tribunal”. Mas reconhece que “vai ter polêmica sobre qualquer candidato ao Supremo. Sempre foi assim. Acho que isso permite que se faça uma boa seleção”.
E o ministro deixa a entrevista com o alívio de quem parte para um fim de semana.
28 de janeiro de 2017
postado por m.americo
Talvez por causa da piada – de gosto duvidoso – Mendes tenha se apressado em afirmar que tal pedido não passa de “lenda urbana”. Indagado por jornalistas em São Paulo, se havia se oferecido para a relatoria do mais intrincado e explosivo processo de combate à corrupção no país, o ministro disparou: “Não sei de onde vocês tiraram isso”.
Fato é que a Lava-Jato está sem relator desde quinta-feira (19), quando o Hawker modelo Beechcraft C90GT, prefixo PR-SOM, caiu no mar de Paraty matando o ministro Zavascki e mais quatro pessoas.
Com seu humor difícil – apesar da educação refinada – o ministro Gilmar é categórico em afirmar que a possibilidade de alguém se oferecer para assumir tal papel não existe. “Na verdade é um sistema que terá que ser definido de forma objetiva. E quem for designado relator evidente que – qualquer um – terá que assumir”.
Gilmar Mendes declarou com todas as letras que ninguém deseja esse fardo. Ele relembrou episódio quando o colega recebeu a relatoria da Lava Jato. O ministro Luís Barroso disse a Teori que o país teve muito sorte por ele assumir o caso. Ao que o relator respondeu: “Quem não teve sorte foi eu”.
Ao perguntarem se indicou o nome do ministro Gandra Filho, do Tribunal Superior do Trabalho, para o lugar de Teori no STF, Gilmar Mendes destilou ironia ao dizer que alguns jornalistas sabem mais do que ele dos assuntos pertinentes ao Supremo. “Isso tumultua a vida de todos, desorganiza por completo o gabinete que passa a ser concentrado nesse tipo de matéria”, reclama Gilmar.
Mendes encerra a entrevista respondendo – ou não respondendo – se prefere um colega com perfil mais político ou mais técnico. “Não me cabe escolher. Nem sei se esses perfis são considerados no tribunal”. Mas reconhece que “vai ter polêmica sobre qualquer candidato ao Supremo. Sempre foi assim. Acho que isso permite que se faça uma boa seleção”.
E o ministro deixa a entrevista com o alívio de quem parte para um fim de semana.
28 de janeiro de 2017
postado por m.americo
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