Claro que foi citada.
Os petistas têm adotado uma tática a um só tempo arriscada e mocoronga, que consiste em dizer que Dilma NUNCA foi citada na Lava Jato. Arriscada porque basta checar os fatos divulgados por toda a imprensa; mocoronga porque a informação verdadeira depois volta com mais força ainda.
E agora acharam que seria uma boa ideia voltar à carga, já que o conteúdo de uma das delações de executivos da Odebrecht chegou à mídia. Naquele, ao menos pelo que foi vazado, não falam o nome da ex-presidente. Aí, fizeram a festa. Mas também não falaram o nome de Lula, Palocci, Dirceu nem qualquer outro petista enroscado.
Por quê? Porque são MAIS DE SETENTA delações só da Odebrecht e, por óbvio, cada executivo lidava com um grupo político, um partido etc. Há ainda algumas dezenas de delatores e é claro que todo mundo aparecerá. Aliás, Dilma já aparece no adiantamento do que o próprio Marcelo Odebrecht disse.
De todo modo, aos fatos. Segue uma lista com 10 (preferimos parar no número cabalístico, mas há mais) citações comprometedoras a Dilma Rousseff APENAS NA LAVA JATO.
NESTOR CERVERÓ
Segundo um dos mais “célebres” delatores da Lava Jato, Dilma SABIA SIM do negócio de Pasadena, a refinaria micada pela qual a Petrobras pagou uma fortuna imensurável, em negócio que causou extremo prejuízo e, segundo acusações, não foi meramente barbeiragem administrativa.
E a petista, na época, era nada menos que PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO da estatal. Ou sabia, e compactuou, ou não soube de nada e era incompetente. Não há terceira hipótese. E Cerveró insiste na primeira.
PAULO ROBERTO COSTA
Este outro “clássico” das delações lavajatísticas já foi mais além. Mencionou Palocci em dois momentos, ambos referentes a doações ilegais para a campanha de quem? Sim, Dilma Rousseff. Está aqui e aqui. Também afirmou que Dilma teve ciência da compra da Petroquímica Suzano por preço altíssimo.
ALBERTO YOUSSEFF
Fechando a tríade que deu origem à série dos delatores, vem o doleiro dizer que tanto Dilma quanto Lula SABIAM SIM DE TODO O ESQUEMA DA PETROBRÁS. Não só disse como reafirmou em acareação com Paulo Roberto Costa.
RICARDO PESSOA (UTC)
O empreiteiro revelou que doações à campanha de Dilma Rousseff, embora aparentemente figurassem como “caixa 1”, eram na verdade resultado de propina. Em suma: para conseguir bons contratos, precisariam doar (“legalmente”) à campanha. Seria uma chantagem criminosa, portanto. E mais: isso teria continuado mesmo no segundo mandato de Dilma.
OTÁVIO AZEVEDO (ANDRADE GUTIERREZ)
Houve polêmica sobre uma alegada propina paga diretamente à campanha de Dilma. Ele disse e depois “desdisse”. Mas o principal – e de maior valor – não foi exatamente desdito. Vamos lá: para além da propina (se houve ou não, enfim), ele também disse que pagou pesquisas eleitorais, PARA DILMA, sem declará-las. Foi por meio de um contrato feito diretamente com o Vox Populi no valor de R$ 10 milhões.
ZWI SKORNICKI
O engenheiro, acusado de intermediar contratos e relações não muito ortodoxas, confessou ter participado do pagamento de US$ 5 milhões (mais de R$ 15 milhões) a João Santana pela campanha de Dilma. Ainda disse que valor foi “descontado” de uma propina que deveria ir ao PT.
JOÃO SANTANA E MÔNICA MOURA
Vão no mesmo sentido as informações decorrentes da prisão do marqueteiro do PT e sua esposa. Monica Moura, em depoimento a Sergio Moro, entregou o ouro da campanha de 2014 de Dilma Rousseff.
PEDRO CORREA
Aí a coisa vai ficando mais tensa. Ele entregou vários nomes, e disse que Dilma prometeu já em 2003 a ajudar na nomeação de Paulo Roberto Costa. Entre tantos relatos, chega a dar detalhes de um encontro entre o (ainda não) delator da Lava Jato, a cúpula do PP e ninguém menos que a ex-presidente. Seu depoimento é considerado um dos mais certeiros contra a petista.
DELCÍDIO DO AMARAL
O senador ex-petista foi apenas LÍDER do Governo Dilma no Senado. Como todos sabemos, ele foi preso e fez um acordo com delação premiada. Sobra para Lula, sobra para Mercadante, sobra para Aécio e claro que também para Dilma Rousseff. Diogo Ferreira, ex-chefe de gabinete de Delcídio do Amaral e também delator, afirmou que o então chefe tratou com Dilma sobre a liberação de Marcelo Odebrecht, no que seria uma ação contra a operação Lava Jato.
MARCELO ODEBRECHT
E por fim, mas não menos importante, o dono da maior construtora do país também cita a petista. E mais de uma vez. Uma rapaziada bateu bumbo alegando que ele teria dito algo como “Dilma não pediu vantagem indevida”, não destacando o resto do depoimento: “ela sabia de tudo”. E a revista Isto É foi além: Marcelo Odebrecht teria dito que pagou R$ 4 milhões à campanha de Gleisi Hoffmann a pedido de Dilma.
BÔNUS: DANIELLE FONTELES
Como diriam aqueles infomerciais: “e não é só isso!”; pois não é, mesmo. Vamos a um 11º item, de outra operação: a dona da Agência Pepper, em seu depoimento à Acrônimo, colocou Giles Azevedo no meio do furacão, dizendo que ele orientava na montagem da estrutura de abastecimento financeiro de campanhas. Quem é esse? O então auxiliar mais próximo de Dilma Rousseff. Que campanhas eram essas? As duas (2010/2014) da petista. Mais bônus: um outro auxiliar próximo de Dilma também está enroscado.
Enfim, há outras citações, é claro. Esta lista é até simplória. Mas serve para COMPROVAR que é MENTIRA esse negócio de Dilma não ser citada na Lava Jato, não aparecer em delação e assim por diante. Mentira. A boa e velha tática esquerdista de falar uma mentira várias vezes para ver se virará verdade.
Não virará.
E sugerimos que não apenas divulguem como também guardem este post, cheio de links comprovando a falácia. Quando alguém vier com o papinho, manda bala.
27 de dezembro de 2016
implicante
PAULO ROBERTO COSTA
Este outro “clássico” das delações lavajatísticas já foi mais além. Mencionou Palocci em dois momentos, ambos referentes a doações ilegais para a campanha de quem? Sim, Dilma Rousseff. Está aqui e aqui. Também afirmou que Dilma teve ciência da compra da Petroquímica Suzano por preço altíssimo.
ALBERTO YOUSSEFF
Fechando a tríade que deu origem à série dos delatores, vem o doleiro dizer que tanto Dilma quanto Lula SABIAM SIM DE TODO O ESQUEMA DA PETROBRÁS. Não só disse como reafirmou em acareação com Paulo Roberto Costa.
RICARDO PESSOA (UTC)
O empreiteiro revelou que doações à campanha de Dilma Rousseff, embora aparentemente figurassem como “caixa 1”, eram na verdade resultado de propina. Em suma: para conseguir bons contratos, precisariam doar (“legalmente”) à campanha. Seria uma chantagem criminosa, portanto. E mais: isso teria continuado mesmo no segundo mandato de Dilma.
OTÁVIO AZEVEDO (ANDRADE GUTIERREZ)
Houve polêmica sobre uma alegada propina paga diretamente à campanha de Dilma. Ele disse e depois “desdisse”. Mas o principal – e de maior valor – não foi exatamente desdito. Vamos lá: para além da propina (se houve ou não, enfim), ele também disse que pagou pesquisas eleitorais, PARA DILMA, sem declará-las. Foi por meio de um contrato feito diretamente com o Vox Populi no valor de R$ 10 milhões.
ZWI SKORNICKI
O engenheiro, acusado de intermediar contratos e relações não muito ortodoxas, confessou ter participado do pagamento de US$ 5 milhões (mais de R$ 15 milhões) a João Santana pela campanha de Dilma. Ainda disse que valor foi “descontado” de uma propina que deveria ir ao PT.
JOÃO SANTANA E MÔNICA MOURA
Vão no mesmo sentido as informações decorrentes da prisão do marqueteiro do PT e sua esposa. Monica Moura, em depoimento a Sergio Moro, entregou o ouro da campanha de 2014 de Dilma Rousseff.
PEDRO CORREA
Aí a coisa vai ficando mais tensa. Ele entregou vários nomes, e disse que Dilma prometeu já em 2003 a ajudar na nomeação de Paulo Roberto Costa. Entre tantos relatos, chega a dar detalhes de um encontro entre o (ainda não) delator da Lava Jato, a cúpula do PP e ninguém menos que a ex-presidente. Seu depoimento é considerado um dos mais certeiros contra a petista.
DELCÍDIO DO AMARAL
O senador ex-petista foi apenas LÍDER do Governo Dilma no Senado. Como todos sabemos, ele foi preso e fez um acordo com delação premiada. Sobra para Lula, sobra para Mercadante, sobra para Aécio e claro que também para Dilma Rousseff. Diogo Ferreira, ex-chefe de gabinete de Delcídio do Amaral e também delator, afirmou que o então chefe tratou com Dilma sobre a liberação de Marcelo Odebrecht, no que seria uma ação contra a operação Lava Jato.
MARCELO ODEBRECHT
E por fim, mas não menos importante, o dono da maior construtora do país também cita a petista. E mais de uma vez. Uma rapaziada bateu bumbo alegando que ele teria dito algo como “Dilma não pediu vantagem indevida”, não destacando o resto do depoimento: “ela sabia de tudo”. E a revista Isto É foi além: Marcelo Odebrecht teria dito que pagou R$ 4 milhões à campanha de Gleisi Hoffmann a pedido de Dilma.
BÔNUS: DANIELLE FONTELES
Como diriam aqueles infomerciais: “e não é só isso!”; pois não é, mesmo. Vamos a um 11º item, de outra operação: a dona da Agência Pepper, em seu depoimento à Acrônimo, colocou Giles Azevedo no meio do furacão, dizendo que ele orientava na montagem da estrutura de abastecimento financeiro de campanhas. Quem é esse? O então auxiliar mais próximo de Dilma Rousseff. Que campanhas eram essas? As duas (2010/2014) da petista. Mais bônus: um outro auxiliar próximo de Dilma também está enroscado.
Enfim, há outras citações, é claro. Esta lista é até simplória. Mas serve para COMPROVAR que é MENTIRA esse negócio de Dilma não ser citada na Lava Jato, não aparecer em delação e assim por diante. Mentira. A boa e velha tática esquerdista de falar uma mentira várias vezes para ver se virará verdade.
Não virará.
E sugerimos que não apenas divulguem como também guardem este post, cheio de links comprovando a falácia. Quando alguém vier com o papinho, manda bala.
27 de dezembro de 2016
implicante
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