ELE CONTOU QUE EX-MINISTRO LHE PEDIU R$5 MILHÕES PARA O PT
Além do ex-ministro da Fazenda Guido Mantega, que foi preso temporariamente em São Paulo, o empresário Eike Batista é um dos alvos centrais da 34ª fase da Operação Lava-Jato deflagrada na manhã desta quinta-feira, batizada de Arquivo X. A Polícia Federal cumpriu também um mandado de busca e apreensão realizado nesta manhã na sede da empresa OSX, no Rio de Janeiro, de Eike.
Em depoimento espontâneo ao Ministério Público Federal, Eike Batista declarou que em 2012 recebeu pedido do então ministro para que fizesse um pagamento de R$ 5 milhões, em favor do Partido dos Trabalhadores (PT). Eike disse ter feito um depósito de 2,3 milhões de dólares no exterior para as contas do marqueteiro do PT João Santana e da mulher dele, Monica Moura. Moura relatou o mesmo caso à força-tarefa da Lava Jato, durante tentativa de delação premiada.
De acordo com o procurador Carlos Fernandes dos Santos, Eike apresentou provas em seu depoimento. Ele foi ouvido como testemunha e não como colaborador. O pagamento foi operacionado por Mônica Moura.
Para operacionalizar o repasse da quantia, o executivo da OSX foi procurado e firmou contrato ideologicamente falso com empresa ligada a publicitários já denunciados na Operação Lava Jato por disponibilizarem seus serviços para a lavagem de dinheiro frutos de crimes. Após uma primeira tentativa frustrada de repasse em dezembro de 2012, em 19 de abril de 2013 foi realizada transferência de US$ 2,35 milhões, no exterior, entre contas de Eike Batista e dos publicitários.
O nome desta fase da Lava Jato recebeu o nome de Arquivo X pelo fato de que Eike Batista sempre batizou suas empresas com X.
22 de setembro de 2016
diário do poder
EIKE DISSE TER FEITO UM DEPÓSITO DE 2,3 MILHÕES DE DÓLARES NO EXTERIOR PARA AS CONTAS DO MARQUETEIRO DO PT JOÃO SANTANA. (FOTO: FABIO POZZEBOM) |
Além do ex-ministro da Fazenda Guido Mantega, que foi preso temporariamente em São Paulo, o empresário Eike Batista é um dos alvos centrais da 34ª fase da Operação Lava-Jato deflagrada na manhã desta quinta-feira, batizada de Arquivo X. A Polícia Federal cumpriu também um mandado de busca e apreensão realizado nesta manhã na sede da empresa OSX, no Rio de Janeiro, de Eike.
Em depoimento espontâneo ao Ministério Público Federal, Eike Batista declarou que em 2012 recebeu pedido do então ministro para que fizesse um pagamento de R$ 5 milhões, em favor do Partido dos Trabalhadores (PT). Eike disse ter feito um depósito de 2,3 milhões de dólares no exterior para as contas do marqueteiro do PT João Santana e da mulher dele, Monica Moura. Moura relatou o mesmo caso à força-tarefa da Lava Jato, durante tentativa de delação premiada.
De acordo com o procurador Carlos Fernandes dos Santos, Eike apresentou provas em seu depoimento. Ele foi ouvido como testemunha e não como colaborador. O pagamento foi operacionado por Mônica Moura.
Para operacionalizar o repasse da quantia, o executivo da OSX foi procurado e firmou contrato ideologicamente falso com empresa ligada a publicitários já denunciados na Operação Lava Jato por disponibilizarem seus serviços para a lavagem de dinheiro frutos de crimes. Após uma primeira tentativa frustrada de repasse em dezembro de 2012, em 19 de abril de 2013 foi realizada transferência de US$ 2,35 milhões, no exterior, entre contas de Eike Batista e dos publicitários.
O nome desta fase da Lava Jato recebeu o nome de Arquivo X pelo fato de que Eike Batista sempre batizou suas empresas com X.
22 de setembro de 2016
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