"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 16 de junho de 2016

SUCESSÃO PRESIDENCIAL NÃO TEM FAVORITOS, DIZ PESQUISA

Levantamento feito pelo Instituto Paraná indica que os principais nomes não empolgam o eleitorado. Rejeição ao ex-presidente Lula é de mais de 73% do eleitorado consultado


Urna eletrônica(Paulo Liebert/AE/VEJA)

Nenhum dos principais nomes da cena política brasileira empolgam o eleitorado, revela um levantamento do Instituto Paraná Pesquisas concluído nesta quarta-feira a pedido do site de VEJA. Os principais presidenciáveis apresentam alta taxas de rejeição, entre 50% e 70%, e baixo índice de intenção de voto, variando na casa de 6% a 10%.

No cenário testado com perguntas espontâneas sobre potenciais candidatos, lideram o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a ex-senadora e ex-ministra Marina Silva (Rede), mas com números pouco expressivos: 10,3% dos entrevistados responderam que "com certeza votariam nele", e 10,1%, nela. Ambos estariam tecnicamente empatados com o senador mineiro Aécio Neves (PSDB), que teria 8,5%. Também tucanos, o ministro das Relações Exteriores, José Serra, e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, apresentam índices de respectivamente 6,6% e 6,3%.

Lula também é o líder em rejeição: 73,4% disseram que "não votariam de jeito nenhum" no padrinho político da presidente afastada Dilma Rousseff, e só 13,9% afirmaram que poderiam votar nele. Marina é a que menos sofre com rejeição entre os presidenciáveis testados: 57,5% não votariam nela de forma alguma, enquanto 30,1% poderiam votar nela. Para os tucanos, 62% dos entrevistados disseram que não votariam em Alckmin, 61,9% em Aécio e 58,2% em Serra.

De outro lado, 32,2% disseram que "poderiam votar" no atem Serra, 28,3% em Alckmin, e 26,8% em Aécio.

A pesquisa tem margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos, conforme o instituto. Foram entrevistados 2.004 eleitores entre os dias 11 e 14 de junho, em 162 cidades de 24 Estados brasileiros.



(VEJA.com/VEJA)

16 de junho de 2016
 Felipe Frazão, de Brasília1, VEJA

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