"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 16 de junho de 2016

DISCURSO DE GOLPE É LOROTA PARA 66,7% DOS BRASILIROS

DOIS TERÇOS DOS BRASILEIROS NÃO VEEM IMPEACHMENT COMO GOLPE


DOIS TERÇOS DO BRASIL NÃO VÊ IMPEACHMENT DE DILMA COMO GOLPE. FOTO: ANTONIO AUGUSTO/CÂMARA


Levantamento realizado pelo Instituto Paraná Pesquisas em 24 estados revelou que 66,7% dos brasileiros não consideram que o impeachment da presidente Dilma Rousseff é um golpe contra a democracia. O resultado sepulta de vez a lorota preferida dos defensores da petista e confirma que a maioria da população não quer o retorno de Dilma. Apenas 29,5% dos entrevistados partilham da ideia propagada pelos aliados do antigo governo e 3,8% não souberam ou não quiseram opinar sobre o assunto.

Com relação à situação econômica do País, 33,2% dos entrevistados acreditam que o presidente em exercício, Michel Temer, irá promover melhoras. Outros 44,6% responderam que a economia permanecerá como está e só 19,3% preveem uma piora. Outros 2,8% não souberam ou não quiseram responder.

Lava Jato

A Paraná Pesquisas também abordou um dos temas que mais repercutiu no Congresso, os pedidos de prisão do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), do presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), do ex-presidente da República José Sarney e do senador e ex-ministro de Temer Romero Jucá (PMDB-RR). Para 63,8% dos entrevistados, todos eles acabarão presos pelo envolvimento em esquemas de corrupção. Outros 30,5% continuam acreditando na impunidade e 5,6% não souberam ou não quiseram opinar.

O Instituto Paraná entrevistou 2.004 eleitores em 24 estados entre os dias 11 e 14 de junho. Houve acompanhamento simultâneo de 19,9% das abordagens e o nível de confiança do levantamento é de 95% com uma margem de erro de 2% para mais ou menos.



16 de junho de 2016
André Brito
diário do poder

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