"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 5 de junho de 2016

O ESTUPRO COMO BAZUCA DA GUERRA CULTURAL: LENIN vs CHERNOV


Viktor Chernov, líder dos Socialistas Revolucionários, escreveu um artigo comentando a novela de Viktor Ropshin “Aquilo que Não Foi” (1912) e formulou os princípios éticos da revolução socialista: 
1) Limitar a violência; 
2) Rejeitar a vingança e 
3) Repudiar a perseguição de idéias. 

Lenin gargalhou. Lenin abominava esse tipo de pensamento fincado na moralidade do podre liberalismo burguês. Para Lenin a ética revolucionária era tudo aquilo que justificasse o partido comunista, a revolução e a total destruição do status quo. 

O novo homem bolchevique não tinha um conjunto imutável de princípios morais, normas de comportamento civilizatório e padrão universal de educação. 
Tudo deve ser relativo segundo os interesses momentâneos do partido comunista e limitado ao objetivo ultimo da destruição da sociedade burguesa e sucesso da tomada de poder total pelo partido, chamada de revolução. 
O revolucionário comunista não tem consciência individual, nem assume a responsabilidade por seus atos, todas as suas ações são justificadas se levam ou justificam a revolução. 

A Guerra cultural, um instrumento revolucionário marxista criado por Lukács, Gramsci e a Escola de Frankfurt, segue esses preceitos leninistas. Tomem como exemplo o video de um garota fazendo sexo com 30 traficantes numa favela carioca. 
A esquerda transformou o evento num ataque generalizado dos homens contra as mulheres, i.e., transformou todos os homens em estupradores criminosos e todas as mulheres em vítimas indefesas.Chamam isso de cultura do estupro

Curiosamente a esquerda não questiona o milieu cultural que produziu tal evento, que é fruto de suas próprias políticas públicas [ou falta de] e militância educacional; e entre outras listamos: 
1) dissolução da responsabilidade parental; 
2) sexualização da infância e juventude; 
3) estímulo do uso de drogas como forma de lazer; 
4) obliteração cultural na popularização dos bailes funk. 

Nesse caso carioca o objetivo evidente da postura de petistas e seus parceiros psolistas e quejandos travestidos de feministas é gerar mais conflitos no intuito de maximizá-los na sociedade, inviabilizando-a. 
Acusar todos os homens de estupradores potenciais objetiva impossibilitar todo relacionamento normal entre homens e mulheres. 
Essa é uma jogada de mestre que Lenin aplaudiria entusiasmado de pé com pequenas lágrimas de crocodilo escorrendo pelos cantos dos olhinhos mongóis; uma poderosa bazuca na Guerra cultural.

05 de junho de 2016
in selva brasilis

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