"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 21 de abril de 2016

ALIADOS DE MICHEL TEMER VEEM TENTATIVA DE GOLOPE EM PEC

PT DEFENDE PROPOSTA DE NOVAS ELEIÇÕES GERAIS EM OUTUBRO DE 2016

ROMERO JUCÁ (PMDB-RR) CLASSIFICOU COMO "GOLPE" A INICIATIVA. FOTO: AE


A Proposta de Emenda à Constituição 20/2016, que determina a realização de novas eleições gerais em outubro de 2016, foi alvo de críticas do núcleo duro do vice-presidente Michel Temer, que passou o dia de ontem em São Paulo.

Presidente do PMDB e um dos principais operadores políticos de Temer, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) classificou ontem como "golpe" a iniciativa. "O partido vê como uma tentativa de golpe. Qualquer redução ou ampliação de mandato é inconstitucional e fere cláusulas pétreas", afirmou o peemedebista. Jucá passou o dia de ontem em São Paulo reunido com Temer no escritório político do PMDB, em Pinheiros, zona oeste de São Paulo.

A PEC é defendida pela ex-ministra Marina Silva, por um bloco senadores não alinhados com o governo e a oposição e por setores do PT. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Marina lideram as pesquisas de opinião sobre a eleição presidencial de 2018.

Já o PSDB, maior partido de oposição ao governo, rejeita a proposta, apesar de ter entrado com uma ação no Tribunal Superior Eleitoral para cassar o mandato da chapa Dilma-Temer. Se o pedido for acolhido pelo colegiado ainda em 2016, Temer perderia o mandato e novas eleições seriam convocadas.

A proposta de um novo pleito foi defendida pelo PSDB até o começo deste ano, quando a legenda mudou de estratégia e passou a apoiar o impeachment. Na época, a mudança de discurso fez o partido ser chamado até por tucanos de "errático".

A ideia também foi defendida publicamente, no começo do mês, pelo senador Valdir Raupp (PMDB-RR). Aliado de Temer, ele usou a tribuna do Senado para dizer que a realização de um novo pleito com as eleições municipais de outubro atenderia ao clamor das manifestações populares contra o governo. (AE)



21 de abril de 2016
diário do poder

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