Até quando seremos reféns de uma Elite omissa, uma Zelite rentista e da oligarquia de políticos corruptos?
O grande bandido a ser combatido é o ente fictício chamado Estado Brasileiro sem controle pela sociedade. Ele é o "Pai" de todos os bandidos. Os demais sujeitos, principalmente políticos, são perigosos coadjuvantes, que se reproduzem no ambiente e no modelo em vigor. Por isso precisa ser radicalmente mudada a estrutura Capimunista Rentista tupiniquim - centralizadora, cartorial, cartelizada e corrupta. Ela é a "Mãe" e matriz estrutural das sacanagens brasileiras.
Repita-se por 13 x 13: o Brasil precisa ser refundado sob uma nova matriz constitucional federalista, realmente republicana, que garanta o controle do direto do cidadão sobre a máquina estatal. Só uma inédita Intervenção Cívica Constitucional - que começa a ser debatida a partir das redes sociais - tem condições de colocar o Brasil nos eixos corretos. Se isto não acontecer, o Brasil não tem jeito: continuará aquela colônia de exploração, potencialmente rica, porém mantida artificialmente na miséria, por interesses transnacionais, pela ignorância da maioria esmagadora do povo, pela senvergonhice das Zelites e pela omissão ou fraqueza das Elites (os que deveriam liderar os processos efetivos de mudança).
O Brasil é uma Republiqueta baseada em conceitos errados e equívocos cometidos propositalmente, com fins corruptos. Enquanto o barril de petróleo despenca no mundo inteiro, por aqui nossa zelite e nossos governantes alertam que é necessário aumentar ainda mais os preços dos combustíveis para equilibrar as finanças públicas. Mesmo com estas chuvas torrenciais e os reservatórios cheios, não se desligam as termoelétricas e o preço da energia elétrica continua altíssimo.
O desemprego é avassalador e nossos governantes só apresentam novas formas de aumentar ainda mais o achaque fiscal e continuam a aterrorizar as empresas em busca de receitas para sustentar as bilionárias e inescrupulosas mordomias dos donos do poder. Agora querem arrumar garantias via FGTS para que os bancos emprestem a trabalhadores sem emprego e sem renda. Assim, aquecendo o consumo via dívidas, eles esperam ganhar algum fôlego. Pelo menos até as eleições municipais.
As prefeituras, falidas e mal administradas, não conseguem manter o nível mínimo de qualidade para o atendimento à população. A saúde no Brasil – pública e privada – está falida e sem perspectivas. A falta de segurança no Brasil está mais para um país em guerra civil do que qualquer outra coisa. Inútil analisar em outra direção. Que o digam as nossas quase 60 mil vítimas assassinatos por ano... Perdão, elas não podem dizer nada. Já morreram. Mas nós ficamos aqui como mortos-vivos, sobreviventes na agonia.
As privatizações e concessões de estradas e portos, ao invés de servir de promoção do desenvolvimento ou de solução de problemas estruturais da economia brasileira, viraram fontes de receitas para os governos. Os leilões buscam levantar dinheiro diretamente. Depois, indiretamente, os vencedores da disputa ficam obrigados, por negociatas ou pela via das gestapos fiscalizadoras, a pagar propinas para tocar os negócios. Sobem as tarifas, e socializam o pagamento da sacanagem com a sociedade.
Tudo o que as nossas zelites, nossos burocratas e nossos políticos apresentam como solução para a crise brasileira é apensas uma forma de arrecadar mais dinheiro para os cofres dos governos. Dinheiro que eles querem só serve para manter as estruturas corruptas e os privilégios corporativistas tão em foco neste momento. Mesmo com as massas desempregadas ocupando as ruas, cada vez em maior número, nossos governantes parecem não saber lidar com a gravidade da situação.
Não querem entender que a crise atual é causada por uma estrutura de estado perdulária, corrupta, ineficiente e que promove todo tipo de injustiça para justificar sua própria existência. Nos discursos vazios, insistem em mentir para a população, alegando que as crises são "conjunturais" ou "culpa de problemas mundiais". Persistem na famosa lei da tecnocracia: criar dificuldades para vender facilidades.
Os brasileiros estão cansados desse sentimento de impotência. Por mais que tentem, pacificamente, as zelites insistem em não ouvir. O pragmatismo cínico delas, no mais canalha e burro raciocínio rentista, só enxergam a manutenção das vantagens no curto prazo, custe o que custar para os outros, é claro! Os brasileiros, cidadãos-eleitores-contribuintes, novamente assistiram, neste início do ano, a toda uma fúria de aumentos em impostos, taxas, tributos, além de todo tipo de achaque fiscal possível de ser praticado.
Inconformados com a dificuldade de fazerem os desempregados contribuírem com esta farra fiscal, o Bando Central quer ressuscitar a CPMF, que atinge a todos inclusive aqueles sem emprego. Para não falar nos aposentados. Nisso a CPMF é justa: atinge a todos mesmo. Até quando a o povo brasileiro aceitará ter sua vida e da sua família maltratada por gente tão inescrupulosa?
Calma... A hora da reação nunca esteve tão próxima... Desta vez, a crise estrutural vai desandar... Conchavos oligárquicos não conseguirão conter a ira de um povo pt da vida...
Por que é importante mexer na Dívida Pública?
Quem não viu, vale refletir sobre a palestra da Maria Lucia Fattorelli.
Malvada Dilma
Recesso acabando...
Altos e baixos
Além das medidas
Reação burra
Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus. Nekan Adonai!
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.
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