MESMO PRESO NO MENSALÃO, A UTC LHE PAGAVA R$115 MIL POR MÊS
Mesmo quando já se encontrava preso, cumprindo pena de prisão na Papuda em razão da corrupção do mensalão do PT, o ex-ministro da Casa Civil e braço direito do então presidente Lula, José Dirceu continuava recebendo mensalão de R$ 115 mil menais.
A informação, em depoimento sob delação premiada, é de Walmir Pinheiro Sanana, ex-diretor financeiro da UTC Engenharia, e confirma revelação já feita pelo ex-patrão Ricardo Pessoa, chefe do "clube de empreiteiras" que fraudou licitações e combinou contratos para roubar a Petrobras.
Os valores foram definidos em "contrato de consultoria", aliás, duas vezes atualizados por termos aditivos. Segundo Walmir, Luís Eduardo, irmão do ex-ministro, foi algumas vezes na UTC tratar com ele sobre estes pagamentos. Ele contou que os termos aditivos foram celebrados quando José Dirceu estava preso: um realizado em 11 de fevereiro de 2013 e o outro em 11 de fevereiro de 2014. O contrato original é datado de 29 de fevereiro de 2012.
advogado de José Dirceu, Roberto Podval, afirmou em nota, que "todos os pagamentos foram declarados e contabilizados e que o serviço foi prestado antes da prisão de José Dirceu. Como o pagamento foi parcelado, ainda havia dinheiro a ser recebido por Dirceu, mesmo ele estando preso", diz a nota.
14 de janeiro de 2016
diário do poder
JOSÉ DIRCEU TINHA CONTRATO DE CONSULTORIA COM A UTC, ADITADO DUAS VEZES QUANDO JÁ CUMPRIA PENA NA PAPUDA. (FOTO: DIDA SAMPAIO/AE) |
Mesmo quando já se encontrava preso, cumprindo pena de prisão na Papuda em razão da corrupção do mensalão do PT, o ex-ministro da Casa Civil e braço direito do então presidente Lula, José Dirceu continuava recebendo mensalão de R$ 115 mil menais.
A informação, em depoimento sob delação premiada, é de Walmir Pinheiro Sanana, ex-diretor financeiro da UTC Engenharia, e confirma revelação já feita pelo ex-patrão Ricardo Pessoa, chefe do "clube de empreiteiras" que fraudou licitações e combinou contratos para roubar a Petrobras.
Os valores foram definidos em "contrato de consultoria", aliás, duas vezes atualizados por termos aditivos. Segundo Walmir, Luís Eduardo, irmão do ex-ministro, foi algumas vezes na UTC tratar com ele sobre estes pagamentos. Ele contou que os termos aditivos foram celebrados quando José Dirceu estava preso: um realizado em 11 de fevereiro de 2013 e o outro em 11 de fevereiro de 2014. O contrato original é datado de 29 de fevereiro de 2012.
advogado de José Dirceu, Roberto Podval, afirmou em nota, que "todos os pagamentos foram declarados e contabilizados e que o serviço foi prestado antes da prisão de José Dirceu. Como o pagamento foi parcelado, ainda havia dinheiro a ser recebido por Dirceu, mesmo ele estando preso", diz a nota.
14 de janeiro de 2016
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