"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 2 de janeiro de 2016

FRAUDE NO POSTALIS

PF ACHA ROMBO DE R$ 5 BI EM FUNDO DOS CORREIOS
RELATÓRIO DA POLÍCIA FEDERAL ENCONTROU ROMBO NO FUNDO DE PENSÃO


PRESIDENTE DO INSTITUTO DE SEGURIDADE SOCIAL DOS CORREIOS E TELÉGRAFOS (POSTALIS), ANTONIO CARLOS CONQUISTA. FOTO: FABIO RODRIGUES POZZEBOM/AGÊNCIA BRASIL

Um relatório da Polícia Federal entregue à Justiça Federal do Rio de Janeiro encontrou um rombo de R$ 5 bilhões no Postalis, o fundo de pensão da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, os Correios. O Postalis é considerado o terceiro maior fundo de pensão do país, atrás só do Petros, da Petrobras, e do Previ, do Banco do Brasil.

A investigação responsabiliza 28 pessoas, entre funcionários e ex-funcionários de alto escalão do Postalis, além de executivos do mercado financeiro. A informação foi publicada pela Folha de S. Paulo.

As suspeitas recaem sobre as gestões de Alexej Predtechensky, conhecido como Russo e ligado ao PMDB, e de Antônio Carlos Conquista, atual dirigente, indicado pelo PT. Os dois teriam fechado contratos com consultorias que apoiaram aplicações suspeitas de conflitos de interesse porque seus executivos atuavam tanto no fundo de pensão como nos planos adquiridos.

A Polícia Federal aponta indícios de gestão temerária, crimes contra o sistema financeiro e organização criminosa. Apesar das suspeitas, não se comprovou até o momento se dinheiro do Postalis foi parar nas mãos de políticos dos dois partidos. A partir de depoimentos e análises de documentos, a PF concluiu que os dois gestores tinham conhecimento sobre a aplicação "temerária" dos recursos do Postalis.

A assessoria do Postalis informou que os Russo e Conquista prestaram esclarecimentos à PF.



02 de janeiro de 2016
diário do poder

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