No Brasil, cujo PIB depende 62% do volume de consumo, qualquer recuo da demanda é significativo. E a demanda entrou em um círculo de retração devido à compressão do rendimento das famílias e da margem de lucro das empresas. O Banco Central aponta para mais de sete anos o perfil de endividamento das empresas e quase dez anos o tempo médio de endividamento das famílias.
Isto quer dizer que não haverá qualquer chance de crescimento econômico no médio prazo, justamente porque a economia empacou pela falta de consumo, de demanda.
Para corroborar com este quadro desanimador, temos uma inflação que ainda corroerá muito o poder de compra das famílias e o poder de investimento do setor privado como um todo. Temos, ainda, os juros inibidores de empréstimos e, por fim, a ampliação da carga tributária já prevista para 2016. Tudo isso aprofundando o quadro de crise no qual o PT e a base aliada afundaram o país.
Tudo vai piorar ainda, e muito. O quadro de desemprego que atingiremos será dos piores dos últimos vinte anos com a desocupação ultrapassando os 12% da população economicamente ativa, a taxa de desocupação do ano de 2003.
02 de janeiro de 2016
Wagner Pires
02 de janeiro de 2016
Wagner Pires
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