"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

PF NA RUA NOS CALCANHARES DE PIMENTEL, MULHER E AMIGO POR RECEBIMENTO DE PROPINA E CAIXA DOIS DE CAMPANHA

A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira, 16, nova etapa da Operação Acrônimo em São Paulo e em Brasília. A ação corre em sigilo decretado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Um dos alvos de busca é o empresário Elon Gomes, sócio minoritário da Aliança Administradora de Benefícios de Saúde. A ação da PF não envolve a empresa, somente o executivo.

Segundo o advogado Eduardo Toledo as buscas foram feitas na residência do empresário em Brasília, onde a PF recolheu extratos bancários, computador e telefone celular. O criminalista afirmou ainda que não conhece os termos do mandado de busca e apreensão na casa de seu cliente porque o STJ colocou sigilo por 24 horas.

A Acrônimo investiga irregularidades de campanha e suposto recebimento de propina pelo governador de Minas, Fernando Pimentel (PT-MG), quando ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Elon Gomes já foi alvo da Acrônimo, em outra etapa. Ele é suspeito de ter repassado dinheiro, por meio da empresa Support Consultoria, para Benedito de Oliveira Neto, o Bené, suposto operador do governador Fernando Pimentel, durante a campanha do governo de Minas Gerais em 2014.

A Acrônimo, desencadeada inicialmente em maio, tem também como alvos a primeira-dama de Minas, Carolina Oliveira, e o empresário Benedito Rodrigues, colaborador de campanhas de Pimentel e suspeito de desviar recursos de contratos do governo federal com suas empresas. 

Pimentel é investigado por receber vantagens indevidas de empresas que mantinham relações comerciais com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), vinculado ao ministério do desenvolvimento, que ele comandou de 2011 a 2014. (Broadcast)

16 de dezembro de 2015
in coroneLeaks

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