"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

VELHO CONHECIDO

EX-GERENTE PRESO HOJE FOI DELATADO PELO ANTECESSOR DE BARUSCO
NOME DO PRESO DE HOJE NA 20ª FASE DA LAVA JATO APARECEU EM CPI

PEDRO BARUSCO, O DELATOR, FOI SUBSTITUÍDO POR ROBERTO GONÇALVES, NA GERÊNCIA DA DIRETORIA DE SERVIÇOS DA PETROBRAS


Um dos presos na 20ª fase da Lava Jato, batizada de Operação Corrosão, Roberto Gonçalves, substituiu Pedro Barusco no cargo de gerente da diretoria de Serviços da Petrobras, sendo subordinado direto do então diretor Renato Duque.

Gonçalves inclusive foi delatado por Barusco em depoimento à CPI da Petrobras, na Câmara dos Deputados, em março passado. Ele foi incluído por Barusco entre os destinatários de propinas recebidas de empresas fornecedoras de bens e serviços da estatal.

Na CPI, Barusco listou aqueles que recebiam propinas, em sua área de atuação, além dele próprio: o ex-diretor de Serviço Renato Duque, o ex-diretor do departamento Internacional Jorge Zelada, o então tesoureiro do PT João Vaccari Neto e Roberto Gonçalves, que o substituiu na gerência da Diretoria de Serviços da empresa.

“[Quem mais recebeu propina fomos] Eu, o diretor Duque e João Vaccari. São os protagonistas, vamos dizer assim”, afirmou Barusco à CPI, onde fez uma estimativa de que o PT recebeu entre US$ 150 milhões ou US$ 200 milhões de propina, porque cabia ao partido o dobro do que ele levou em suborno. “Eu não tinha prioridade. Se eu recebi, porque os outros não teriam recebido?”, afirmou.

O ex-gerente disse que a primeira vez que percebeu a formação de um cartel de empreiteiras foi nas obras de construção das refinarias de Abreu e Lima e do Comperj, no Rio de Janeiro.



16 de novembro de 2015
diário do poder

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