"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

LULA, O CAIXEIRO -VIAJANTE DAS EMPREITEIRAS CORRUPTAS NAS DITADURAS BOLIVARIANAS

Lula e a ralé bolivariana: Maduro e Ortega (Nicarágua).

Afinidade ideológica do semi-alfabetizado tiranete Lula com ditadores nunca foi surpresa. Aliás, as empreiteiras se valeram disto para armar contratos na Venezuela de Nicolás Maduro e no Equador de Rafael Correa, tiranizados por chavistas:

Novos documentos em posse dos investigadores da Operação Lava Jato apontam que o mais famoso "caixeiro-viajante" do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, não era procurado para fazer lobby no exterior apenas pela empreiteira Odebrecht. A Polícia Federal encontrou uma troca de e-mails entre executivos da Andrade Gutierrez, na qual eles afirmam que a empresa contava com as "habilidades" do petista para conseguir contratos na Venezuela, comandada pelo bolivariano Nicolás Maduro.

Preocupado com o futuro dos contratos da empresa no vizinho sul-americano, o executivo Sérgio Lins Andrade encaminhou, em março de 2014, um e-mail ao presidente afastado da empreiteira, Otávio Marques de Azevedo, e a outros colegas. 
A mensagem levava anexada uma reprodução de jornal com a notícia: "Dilma quer distância da Venezuela". Lins Andrade avaliava que a posição da presidente, considerada mais refratária aos lobbies praticados pelo antecessor, poderia colocar em risco os negócios da empresa.

Em resposta, o executivo Flávio Gomes Machado Filho afirma que a Andrade deve, de fato, tomar cuidado com as atitudes de Dilma em relação ao país vizinho. 
Ele diz ainda que o presidente venezuelano Nicolás Maduro estaria incomodado com a petista. E sugere: pedir a ajuda a Lula, a quem Maduro considera um "amigo", escreveu o executivo. "Nosso ponto focal de apoio tem que ser o ex-presidente Lula", afirma. 

Machado Filho decide, então, agendar um encontro com Lula para traçar a estratégia da Andrade Gutierrez na Venezuela e selar o apoio do ex-presidente no país. Dias antes da troca de e-mails entre os executivos da Andrade, o ex-presidente Lula esteve em Caracas. 
Em fevereiro daquele ano, foi além: gravou um vídeo em apoio à candidatura de Nicolás Maduro à Presidência da Venezuela, exibido em cadeia nacional no país.

Equador - Em outra evidência de como as empreiteiras lidavam com Lula, os executivos Paulo Monteiro e Ricardo Sena discutem ainda em 2008 a importância de contar com o apoio do petista para conseguir negociar um contrato da Andrade Gutierrez no Equador.

 Apostam na proximidade do petista com o presidente Rafael Corrêa. Ricardo Sena resume: "O ambiente está muito hostil a nós e precisamos de algo que venha do Lula". Lula, porém, não viajou para o Equador naquele ano.

Em uma sucessão de e-mails trocados entre os dois, os interlocutores analisam ainda conselhos do executivo da Aandrade Gutierrez Maurício Ricupero, segundo os quais, para conseguir negócios, a empresa deveria pedir a ajuda de Lula e depois recorrer ao então ministro de Minas e Petróleo do Equador Derlis Palácios - retratada pelos executivos como "superministro".

A cúpula da Andrade Gutierrez foi presa na 14ª fase da Operação Lava Jato, que levou para a cadeia também empreiteiros da Odebrecht, entre os quais o presidente do grupo, Marcelo Odebrecht. Segundo o Ministério Público Federal, a Andrade Gutierrez utilizou práticas de corrupção e pagamento de propina como um verdadeiro "modelo de negócio".

De acordo com os procuradores da força-tarefa do petrolão, a construtora tem executivos que cometem crimes "de modo profissional". Nesta categoria, o MP elenca, por exemplo, o presidente da companhia, Otávio Marques de Azevedo. "A Andrade Gutierrez utilizava o pagamento de propinas como modelo de negócio, e Flavio David Barra e Otávio Marques de Azevedo eram responsáveis por, em nome da empreiteira, praticar crimes de corrupção e lavagem de dinheiro", disse a acusação. "Mesmo depois de revelada a Operação Lava Jato, inclusive com a prisão de diversos empreiteiros em novembro de 2014, a Andrade Gutierrez continuou com a sistemática de pagar vantagens indevidas em contratos públicos. O presidente Otávio Marques, que poderia fazer cessar a conduta à época nada fez, e permitiu que o 'modelo de negócio' de sempre continuasse intacto", completou.

O envolvimento da Andrade Gutierrez na Lava Jato não se resume apenas ao esquema de fraudes na Petrobras. Segundo as investigações, a empreiteira teria cometido irregularidades também no eletrolão. Depoimentos de delação premiada do executivo Dalton Avancini, que integrava os quadros da Camargo Correa e que concordou em detalhar o esquema de corrupção na Petrobras e em estatais revelam o pagamento de propina em Angra 3.

01 de outubro de 2015
in blog do orlando tambosi

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