"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

HENRIQUE PIZZOLATO PODERÁ SER EXTRADITADO A PARTIR DE 7 DE OUTUBRO

O GOVERNO BRASILEIRO TERÁ 20 DIAS PARA ORGANIZAR SEU RETORNO

MINISTÉRIO DA JUSTIÇA ITALIANO ANUNCIA DATA EM QUE CONDENADO NO MENSALÃO ESTARÁ À DISPOSIÇÃO DAS AUTORIDADES BRASILEIRAS (FOTO: ALEXANDRE AULER/ESTADÃO CONTEÚDO)


O Ministério da Justiça da Itália anunciou nesta quinta-feira, 1º, que o ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, condenado no julgamento do mensalão, estará disponível para extradição a partir de 7 de outubro. 
O governo brasileiro terá 20 dias, contados dessa data em diante, para organizar seu retorno ao País. 
A informação foi dada por Giuseppe Alvenzio, representante do Ministério da Justiça italiano. O governo brasileiro deve ser comunicado oficialmente ainda hoje.

Segundo Albenzio, foi enviada comunicação oficial tanto ao Ministério Público de Módena quanto à Penitenciária Sant'Anna para que avisassem Pizzolato do fato.

Pizzolato foi condenado a 12 anos e sete meses de prisão pelos crimes de peculato, lavagem de dinheiro e corrupção passiva no julgamento do mensalão, em 2012. 
Ele fugiu para Itália em 2013 usando passaporte falso em nome do irmão Celso, morto havia mais de 30 anos, e foi preso em fevereiro do ano passado, na casa de um sobrinho, em Maranello.

O ex-diretor ficou até 28 de outubro de 2014 na penitenciária de Módena, quando o Tribunal de Bolonha negou sua extradição ao Brasil. 
Ele ficou livre até 11 de fevereiro deste ano, quando a Corte de Cassação concedeu a extradição, decisão contra a qual entrou com o pedido de liminar, derrubada agora. 
Em 22 de setembro, o Conselho de Estado, segunda instância da justiça administrativa da Itália, derrubou a última liminar que mantinha o brasileiro preso no país europeu. (AE)


01 de outubro de 2015
diário do poder

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