"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 20 de outubro de 2015

DILMA E PRESIDENTE FINLANDÊS VIRAM PIADA POR USAREM MESMO MODELO DE CORRUPÇÃO PARA GANHAR ELEIÇÃO. ALMAS GÊMEAS!




(Terra) À primeira vista, as biografias de Dilma Rousseff e de seu colega finlandês, Sauli Niinistö, não convergem: de esquerda, ela participou da resistência à ditadura militar; de direita, ele abandonou o escritório de advocacia que comandava para entrar na política e acabou eleito com o apoio do empresariado do país.

Mas há um ponto em comum no passado recente dos dois líderes que virou motivo de piada entre jornalistas finlandeses: as campanhas de ambos à Presidência são suspeitas de terem sido irrigadas com dinheiro de fontes irregulares.

O escândalo envolvendo o presidente finlandês dominou o noticiário local desta terça-feira após a revelação de novas denúncias contra ele no principal programa de TV do país, exibido na noite de segunda-feira. A campanha de Niinistö é acusada de ter se beneficiado de doações não identificadas de empresários durante a corrida presidencial de 2006. Ele acabou derrotado no pleito

 O esquema teria voltado a acontecer nas eleições parlamentares do ano seguinte, abastecendo as campanhas dos principais partidos de centro-direita da Finlândia, inclusive o de Niinistö, o Partido de Coalizão Nacional.

Segundo as denúncias, grandes empresas doavam a organizações sociais criadas pelos próprios partidos que, por sua vez, encaminhavam o dinheiro em forma de doação às campanhas. O objetivo era manter o sigilo dos doadores, que depois cobravam favores dos parlamentares eleitos.

O esquema teria movimentado cerca de 500 mil euros na época (R$ 2,2 bilhões em valores atualizados) e provocou uma mudança na lei de financiamento de campanha na Finlândia, tornando-o mais rígido. As novas regras estipulam que as doações têm de ser declaradas e apenas aquelas abaixo de 1,5 mil euros podem permanecer anônimas.

A triangulação guarda semelhanças com o suposto esquema que teria sido usado pelo PT durante a última campanha de Dilma à Presidência, segundo denúncia em delação premiada do empresário Ricardo Pessoa, dono da empreiteira UTC, em depoimento durante as investigações da operação Lava Jato.

O partido, no entanto, tem afirmado que as contribuições recebidas são "todas legais e declaradas ao TSE".Segundo jornalistas locais, o escândalo chocou a sociedade finlandesa, conhecida mundialmente pelo alto nível de confiança nas instituições. "O finlandês não está acostumado a escândalos de corrupção. Há um ambiente de confiança mútua", afirmaram.

"Em alguns meios de transportes públicos, por exemplo, não há catracas e, mesmo sem fiscalização, todo mundo paga passagem. Isso (o escândalo) de certa forma chocou porque quebrou essa relação de confiança", acrescentaram.

20 de outubro de 2015
in coroneLeaks

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