"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

"MEU PRESÍDIO, MINHA VIDA" SERIA A SAÍDA PARA A CRISE?

Brasília - O problema do Brasil não se resume à crise econômica, política e financeira. O problema do Brasil é, sobretudo, policial. Isso mesmo, enquanto os meliantes petistas, que vivem pendurados nas tetas do governo, não forem demitidos ou presos, não existe saída a curto prazo. Chega de dourar a pílula, o Brasil precisa ampliar o sistema carcerário para recolher todos os larápios petistas que roubam as empresas públicas ainda agarrados aos milhares de cargos no Governo. Dezenas deles já estão engaiolados no presídio do Paraná, mas muitos ainda serão candidatos ao “Meu presídio, minha vida”, o programa que poderá ser o mais bem sucedido e eficiente da Dilma.

Os economistas do PT, que afundaram o país, são figuras patéticas. Foram incapazes de apresentar à nação alternativas para revitalizar a economia. A mediocridade começou com o médico Antonio Palocci, prefeito de Ribeirão Preto, onde respondia a vários processos por falcatruas, logo guindado a gênio pela imprensa servil. Depois apareceu o outro coveiro, Guido Mantega, consultor de sindicatos petistas. Um cavou o buraco e o outro enterrou a economia. E agora, Joaquim Levy, a raposa no galinheiro, representante do Bradesco, que passa a maior parte do tempo negando que vai deixar o ministério. É o melhor que sabe fazer para tentar acalmar o mercado financeiro de quem perdeu a confiança.

A Dilma, como uma tonta, faz reunião todos os dias. Na última delas, disse que vai enxugar a máquina pública, começando pelos ministérios irrelevantes. Essa estória os brasileiros conhecem. Quando esteve ameaçado de deixar o Palácio do Planalto, Collor também trocou os ministros. Aliás, para melhor. Só que o seu tempo (“O senhor da razão”) acabou com o impeachment. A Dilma trilha pelo mesmo caminho, depois que perdeu o controle do Estado e da sua base de sustentação no Congresso Nacional. Quer mudar a cara do governo incompetente e ainda luta como pode para conquistar os votinhos na Câmara dos Deputados que a livrariam da abertura do processo de impeachment. Caiu nas mãos do venenoso Eduardo Cunha, que agora a mantém refém dos seus caprichos.

Enquanto isso, a Polícia Federal e o Ministério Púbico apertam o cerco contra os petistas mais gabaritados (?) . Depois de botarem na cadeia Zé Dirceu e os dois tesoureiros petistas João Vaccari Neto, Delúbio Soares, agora apontam seus mísseis para Edinho Silva, Ministro da Comunicação Social, acusado em delação premiada de ser o principal benfeitor do dinheiro roubado da Petrobrás para campanha da Dilma. É esse senhor, com essa folha corrida, que fala em nome do governo. Repreende a oposição e tenta dar aulas de ética e de comportamento. Se não tivesse fórum privilegiado, providenciado por Lula, certamente já estaria também em uma cela da Polícia Federal no Paraná.

Ora, de que adianta corrigir os rumos da economia e da política se os petistas vão continuar roubando nas empresas públicas? Nada. Limpar a máquina administrativa desses gafanhotos que devoram a folha de pagamento do Estado, desratizar os órgãos públicos dos sindicalistas pelegos e investigar as centrais sindicais para onde vão bilhões de reais do FAT é uma medida urgente e necessária para passar o país a limpo. Sem essa providencia, a tendência é o povo assistir inerte o governo aumentar impostos e dissolver a economia com propostas autoritárias para penalizar a população.

Os jornais brasileiros, que até então apoiavam esse governo desastroso da Dilma,, agora fazem um mea-culpa a julgar pelo último editorial de primeira página da Folha de S. Paulo que encerra com um ultimato à Dilma: “O País, contudo, não tem escolha. A presidente Dilma tampouco: não lhe restará, caso se dobre sob o peso da crise, senão abandonar suas responsabilidades presidenciais e, eventualmente, o cargo que ocupa”.



17 de setembro de 2015
Jorge Oliveira

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