"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

A HORA E A VEZ DO MERCADANTE. E JÁ VAI TARDE!

PRESSIONADA PELO PMDB, DILMA DEVE TIRAR MERCADANTE
EM CONVERSAS RESERVADAS, KATIA ABREU (PMDB) VOLTA A SER CITADA


O EX-PRESIDENTE LULA QUER QUE DILMA CHAME PARA A CASA CIVIL O MINISTRO DA DEFESA, JAQUES WAGNER (FOTO: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO CONTEÚDO)


A presidente Dilma Rousseff vai mexer no núcleo duro do governo e reforçar a articulação política, na tentativa de aprovar as novas medidas de ajuste fiscal no Congresso. Interlocutores da presidente disseram que Dilma está sendo cada vez mais pressionada pelo PMDB para substituir Aloizio Mercadante na Casa Civil.

Em conversas reservadas, o nome que voltou a ser citado para o comando da Casa Civil é o da ministra da Agricultura, Katia Abreu (PMDB). Dilma, porém, ainda não bateu o martelo sobre essa troca. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que estará nesta quinta em Brasília, quer que ela chame para a Casa Civil o titular da Defesa, Jaques Wagner.

Na segunda-feira, governadores da base aliada que se reuniram com a presidente pediram mudanças urgentes na articulação política do governo com o Congresso. Alegaram que, diante do agravamento da crise política e econômica, Dilma não aprovará as medidas para reequilibrar as contas públicas se não mexer no coração do governo. Mercadante estava presente.

O ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini, passará a cuidar do relacionamento com o Congresso, ao lado do assessor especial da Presidência, Giles Azevedo. Berzoini já foi ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, no primeiro mandato de Dilma.

O modelo em estudo pelo Planalto, agora, prevê o fortalecimento da Secretaria Geral da Presidência, que hoje cuida da relação com os movimentos sociais e é ocupada por Miguel Rossetto.

Uma das ideias é que a articulação política seja transferida para a Secretaria Geral da Presidência, com Berzoini à frente da pasta. Nesse caso, a Secretaria de Relações Institucionais seria extinta ou ficaria sob o guarda-chuva da Secretarial Geral. (AE)



17 de setembro de 2015
diário do poder

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