"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

HOJE O PMDB SE REÚNE PARA VER COMO PODE TIRAR MAIS VANTAGEM DA CRISE POLÍTICA. CARGOS, EMENDAS, MINISTÉRIOS, TUDO MENOS O INTERESSE DO PAÍS


O Vice-presidente da República, Michel Temer

Quem acredita em Michel Temer, Renan Calheiros, Eduardo Cunha e outros assemelhados? Ontem eles já mostraram as garras para o PT. Apenas Helder Barbalho, ministro da Pesca, o ministério mais humilhante da Esplanada, se fez presente ao Desfile da Independência. Nenhum senador, nenhum deputado, o PMDB se resumiu a Michel Temer e ao filho do Jader Barbalho. A notícia abaixo é do Estadão:

O vice-presidente Michel Temer reencontrou nesta segunda-feira, 7, em público a presidente Dilma Rousseff pela primeira vez desde quinta-feira, quando afirmou que a petista não permaneceria no cargo até o fim do mandato se mantiver a popularidade em 7%. A declaração provocou tamanho constrangimento que nem a nota em prol da “união” e do “trabalho”, divulgada anteontem pelo peemedebista, amenizou a desconfiança no Planalto. É com esse espírito que o governo vê o jantar que reunirá hoje o vice, governadores e ministros do PMDB, Eduardo Cunha (RJ) e Renan Calheiros (AL), presidentes da Câmara e do Senado.

No palanque montado para o desfile de Sete de Setembro, Dilma e Temer trocaram beijinhos na chegada e na saída, ficaram lado a lado, mas pouco conversaram. Era visível que ambos não estavam à vontade. Ao fim do desfile, cada um tomou seu rumo. Hoje, presidente e vice e se reencontraram em um compromisso de trabalho: a reunião de coordenação política do governo, no Palácio do Planalto, às 9h.

À noite, Temer receberá no Palácio do Jaburu, sua residência oficial, os seis ministros e os sete governadores do PMDB, além de Cunha e Temer. Oficialmente, o tema será uma extensão da reunião realizada na quinta-feira pelo governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), para formular uma política de consenso dos governadores peemedebistas sobre a crise econômica e seus efeitos sobre os Executivos estaduais. No entanto, é voz corrente dentro do partido que a crise política e a tensa relação entre PT e PMDB será um dos pratos principais do jantar.

Pedido. Um parlamentar próximo a Temer disse que ele está “tranquilo” e que o jantar foi pedido pelos governadores, e não pelo vice. O governador do Espírito Santo, Paulo Hartung (PMDB), informou que o jantar servirá para retomar uma agenda de reformas – trabalhista, previdenciária e tributária – que está parada.

No Planalto, a avaliação de que Temer havia dado declarações “desastrosas” sobre a permanência de Dilma no cargo persiste, mesmo após o vice negar conspiração contra a presidente. Em público, os petistas tentam arrefecer a tensão. “O vice-presidente Michel Temer é o maior símbolo dessa união do PT com o PMDB, da construção de um governo de coalizão de muitos partidos”, disse o ministro da Comunicação Social, Edinho Silva, após o desfile de Sete de Setembro.

9 de setembro de 2015
coroneLeaks

Nenhum comentário:

Postar um comentário