"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

EX-CHEFE DA CASA CIVIL DE ROSEANA É PRESO EM SÃO LUIS

ELE É ACUSADO DE RECEBER R$ 3 MILHÕES DE PROPINA DE YOUSSEF

JOÃO ABREU FOI ABORDADO PELA POLÍCIA AO DESEMBARCAR NO AEROPORTO DE SÃO LUIS (FOTO: DIVULGAÇÃO)

O ex-secretário João Abreu foi preso no início da tarde desta sexta-feira (25), no Aeroporto Marechal Cunha Machado, em São Luis (MA). Ele havia acabado de chegar de São Paulo quando foi abordado. Abreu é ex-chefe da Casa Civil no governo Roseana Sarney, no Maranhão e é acusado de receber propina do megadoleiro Alberto Youssef, no valor de R$ 3 milhões. Ele foi indiciado por corrupção no fim de agosto e teve a prisão decretada ontem (24).

A propina recebida por João Abreu seria para favorecer o pagamento de precatório à empresa Constran. O ex-secretário será levado para a Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic), no Bairro de Fátima, em São Luis.


Prisão



JOÃO ABREU É ACUSADO DE RECEBER R$ 3
MILHÕES DE PROPINA DE YOUSSEF (FOTO: GOVERNO DO MARANHÃO)

A Justiça do Maranhão decretou nesta quinta-feira, 24, a prisão preventiva e bloqueio de bens no valor de R$ 3 milhões de João Abreu, ex-secretário estadual da Casa Civil no governo Roseana Sarney. Segundo o delegado-geral de polícia do Maranhão, Augusto Barros, Abreu foi procurado em todos seus endereços conhecidos, mas não foi localizado. "Ele está oficialmente na condição de foragido", disse o delegado.

Abreu é suspeito de ter recebido R$ 3 milhões em propinas para garantir que o governo maranhense pagaria um precatório de R$ 134 milhões à empresa Constran-UTC. O pagamento teria sido intermediado pelo doleiro Alberto Youssef, pivô da Operação Lava Jato. As investigações do caso começaram em Curitiba, mas a defesa da ex-governadora recorreu e conseguiu que o caso fosse
encaminhado para a Justiça estadual no Maranhão.

O ex-secretário responde a inquérito ao lado de Youssef, Rafael Ângulo Lopes e Adarico Negromonte Filho, suspeitos de operar os pagamentos, e o corretor Marco Antonio Ziegert, o Marcão, suposto elo entre Youssef e o governo do Maranhão.


25 de setembro de 2015
diário do poder

Nenhum comentário:

Postar um comentário