"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 25 de agosto de 2015

MAQUIAGEM: DILMA VAI EXTINGUIR SÓ MIL CARGOS DE CONFIANÇA. SOBRARÃO 22 MIL BOQUINHAS NO GOVERNO FEDERAL PARA OS GAFANHOTOS PETISTAS



Atacando o Estado como gafanhotos, os petistas foram pródigos na criação de cargos para militantes. Só para comparar: FHC criou 767 cargos, enquanto o demagogo Lula criou 3.496. Dilma, em seu primeiro mandato, abriu mais 456 boquinhas para sua turma, e agora apresenta como façanha a extinção de mil cargos. 
O governo federal tem comissionados saindo pela janela: 23 mil! É Dilma tentando enganar os cidadãos uma vez mais:

A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira, 24, em entrevista no Palácio do Planalto, que a reforma ministerial vai extinguir cerca de 1 mil dos 22,5 mil cargos comissionados no governo. O governo anunciou na manhã dessa segunda que cortaria 10 ministérios.


Sobre a reforma dos ministérios, a presidente disse que "até setembro anunciaremos os ministérios que serão cortados". "Achamos, à primeira vista, que conseguiremos reduzir dez ministérios. Queremos também reduzir secretarias em ministérios que não serão extintos", disse.

Após o anúncio feito mais cedo pelo ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, a presidente disse que "vamos passar todos os ministérios a limpo". A reforma administrativa, segundo ela, "tem um caráter muito mais estruturante".

Após se reunir com a presidente ao longo do fim de semana para fechar os pontos apresentados, Barbosa disse nessa segunda que serão perseguidas cinco diretrizes. A primeira delas propõe a redução de dez ministérios. Ainda não há definição de quais seriam as pastas extintas e quando isso seria concretizado.

O segundo ponto diz respeito à racionalização da máquina pública, com redução do número de secretarias e combinação de divisões dentro dos órgãos federais. Outra medida pretende reduzir, sem meta específica, o número de cargos comissionados no governo. Barbosa ressaltou que atualmente a maior parte dos cargos desse tipo já são ocupados por servidores públicos.

Foi anunciado ainda uma ampliação do programa de redução de custeio, que deve racionalizar gastos com serviços de limpeza, manutenção e transporte. Entre as ideias apresentadas pelo ministro do Planejamento está a adoção de contratos unificados de prestação de serviços para todos os ministérios, extinguindo algumas contratações individualizadas.

Por fim, foi proposto um aperfeiçoamento da gestão do patrimônio da União, o que na prática significa que imóveis do Estado serão colocados à venda. Terrenos de posse da União também são alvo da medida. "Tem vários terrenos da União, o mais famoso é o terreno de Marinha. Vamos promover um programa de regularização do pagamento desses de direitos e oferta para que possam adquirir esses domínios", disse Barbosa.

O governo estabeleceu um prazo até 30 de setembro para que as propostas sejam agrupadas e estudadas. Segundo o ministro, as iniciativas exigem procedimentos distintos, como a apresentação de projetos de lei, decretos e portarias.

Lula. Sobre as relações com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a presidente afirmou: "Minhas relações com Lula são as mais próximas. Quem tentar me afastar dele não conseguirá".


Em outro comentário sobre Lula, Dilma reprovou o episódio em que uma bomba foi jogada contra a sede do instituto do ex-presidente e censurou o uso de um boneco inflável de Lula nas manifestações contra seu governo, ocorridas no dia 16 de agosto: "Botar bomba no Instituto Lula, fazer aquele boneco (Lula vestido de presidiário) é um desserviço pasta o País".

No encontro com jornalistas, do qual participou o Estado, Dilma também negou qualquer possibilidade da saída do ministro da Fazenda, Joaquim Levy: "Isso é mentira, afirmou.
Mentira. Dilma negou ainda qualquer possibilidade de afastamento do ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Questionada se havia fundamento nos rumores que movimentaram o mercado financeiro nessa segunda, Dilma foi categórica: "Isso é mentira".

A presidente frisou que a reforma ministerial que está promovendo tem caráter estruturante e confirmou que "à primeira vista" pretende reduzir dez ministérios. "Vamos passar todos os ministérios a limpo", afirmou Dilma, adiantando que haverá também redução de secretarias em ministérios que não serão extintos.

"Até setembro anunciaremos os ministérios que serão cortados", declarou a presidente, que aproveitou a conversa para reafirmar seu apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Minhas relações com Lula são as mais próximas. Quem tentar me afastar dele não conseguirá", disse, classificando como um "desserviço" os ataques ao ex-presidente. "Botar bomba no Instituto Lula; fazer aquele boneco (Lula vestido de presidiário na manifestação do dia 16) é um desserviço para o País." 

Previdência. A presidente afirmou também que haverá mudança na tributação, na Previdência Social e no orçamento da União. "Vamos ter que fazer reformas. Reforma do PIS/Cofins, do ICMS e enfrentar a questão dos gastos obrigatórios do governo. Gastos com a Previdência Social".

No encontro com jornalistas, do qual participou o 'Estado', Dilma previu um cenário pouco favorável nos próximos períodos: "Nós estamos numa travessia. O padrão de crescimento que teve no mundo até aqui não vai durar. Nem para China, nem para os Estados Unidos, nem para ninguém".

A presidente afirmou, ainda, que o governo trabalha para evitar uma nova recessão em 2016: "Vamos nos esforçar para que não ocorra crescimento negativo em 2016. Mas não sabemos como o mercado vai se comportar no ano que vem", disse. "Uma previsão é a melhor estimativa possível. Nós faremos nossa previsão, mas com condições de contorno bem claros".
Mas admitiu a preocupação com o cenário da economia, especialmente a elevação do desemprego e o aumento generalizado de preços na economia: "Queda de emprego e aumento da inflação preocupam".
Dilma criticou o pessimismo de "pessoas" e as apostas no "quanto pior, melhor": "Acho um pouco perigoso as pessoas serem muito pessimistas com o Brasil. Não dá para plantar o quanto pior, melhor. Não é correto com o País. Nós não temos bolha. Todas as nossas instituições financeiras são estáveis. Não temos uma estrutura especulativa no Brasil", defendeu.

Cenário Externo. A presidente Dilma Rousseff admitiu que o governo não esperava que o cenário econômico internacional piorasse tanto. "Até voltar da reunião dos BRICS, achei que era algo superável", afirmou. "Nós levamos muitos sustos", acrescentou, avaliando a mudança no cenário externo, especialmente na queda do preço do barril de petróleo e no valor das commodities. "
O governo tem sido prudente e tomado as medidas necessárias e isso significa equilíbrio nas contas públicas", disse.

Superávit. Dilma informou, ainda, que o governo trabalha com uma recuperação das exportações brasileiras e com a melhora no comércio exterior neste ano. "O ministro do Desenvolvimento, Armando Monteiro, me disse que está calculando o superávit comercial em US$ 12 bilhões para esse ano", disse. (Estadão).



25 de agosto de 2015
in blog do orlando tambosi

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